Empresas tiveram de emprestar material aos técnicos da DGS durante surto de legionella
Testemunhas ouvidas pelo tribunal confirmam falta de meios e equipamentos dos técnicos da Direcção Geral de Saúde nas primeiras horas do surto.
Os técnicos da Direcção Geral de Saúde (DGS) que visitaram as fábricas da região procurando a origem do surto de legionella que atingiu o concelho de Vila Franca de Xira em 2014, estavam mal equipados e até houve fábricas que tiveram de emprestar o seu material para os agentes do Estado poderem recolher as amostras.
Essa foi uma das revelações deixadas por uma das testemunhas ouvidas na manhã de segunda-feira, 5 de Novembro, durante mais uma sessão do julgamento da primeira acção cível apresentada no âmbito do surto de legionella de Vila Franca de Xira. Julgamento que teve nessa tarde as alegações finais e do qual se fica agora apenas à espera de conhecer a sentença.
Arlindo Carneiro, engenheiro electrotécnico da Solvay, da Póvoa de Santa Iria, uma das empresas que foi visitada pelos técnicos da DGS logo nas primeiras horas do surto, a 8 de Novembro de 2014, confirmou que os técnicos estavam sem material para recolher amostras.
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