Sociedade | 17-11-2018 12:00

Estudo prévio para Reabilitação do Nogueiral aprovado sob protesto do BE

Estudo prévio para Reabilitação do Nogueiral aprovado sob protesto do BE

Há alterações à vista para a zona envolvente do Teatro Virgínia, em Torres Novas.

O projecto de arquitectura paisagista para a área envolvente do Teatro Virgínia prevê mudanças no Largo José Lopes dos Santos, na Rua do Caldeirão e na Avenida dos Bombeiros Voluntários, assim como no “Laranjal” até à ligação com a Avenida Dr. Martins de Azevedo (incluindo rotunda, passeios e faixa de rodagem), numa área total aproximada de 10.000m².

O estudo prévio para a Reabilitação do Nogueiral (1ª fase) esteve a votação na reunião ordinária de 13 de Novembro tendo sido aprovado pela maioria PS, com a abstenção do PSD e com o voto contra do Bloco de Esquerda. Helena Pinto, vereadora do BE, pediu o adiamento deste ponto da ordem de trabalhos, para ter mais tempo para rever a documentação. Um pedido que foi negado pelo vice-presidente Luís Silva, que assegurava a presidência da reunião em substituição de Pedro Ferreira, ausente. Helena Pinto diz não ter havido tempo para reflexão, com a entrega dos documentos três dias úteis antes da reunião, apontando que também não foi disponibilizada documentação suficiente. Segundo a vereadora “mexer nesta parte da cidade não deve ser feito com base em decisões pouco amadurecidas”.

De acordo com a autarquia, a zona em estudo é determinante ao nível dos diferentes equipamentos urbanos ali localizados, como o Teatro Virgínia, os Bombeiros Voluntários de Torres Novas, o Montepio Nª Sra. da Nazaré, o Edifício StartUp, o Centro Comercial, o centro cultural da antiga Central Hidroeclétrica, o Convento do Carmo e o Quartel. A intervenção tem como objectivo criar zonas verdes de enquadramento, estadia e recreio e dotar algumas zonas exteriores de condições para acolher eventos culturais de pequenae média dimensão, além de valorizar o uso da circulação pedonal. A execução do projecto, integrado no PEDU, Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, tem um custo estimado de perto de meio milhão de euros.

Alterações à circulação automóvel e estacionamento

O estudo contempla o melhoramento do interface entre a avenida Dr. João Martins de Azevedo a Rua dos Bombeiros e a Rua do Bom Amor com a resolução do trânsito na confluência das três vias através do redesenho da rotunda existente. A Rua do Caldeirão só poderá ser utilizada para serviços de emergência, promovendo-se a ligação com a Rua da Levada nos dois sentidos, como actualmente, e para trânsito local. Na Avenida dos Bombeiros Voluntários propõe-se a correcção do traçado e reperfilamento para oito metros de largura de forma a permitir integrar a Praça do Teatro Virgínia e o “Laranjal”.

No projecto está prevista a criação de cerca de 30 lugares de estacionamento, acabando com os 60 lugares que existem actualmente junto ao Virgínia. O vereador do PSD apontou este como o principal problema do estudo, que pode, na sua opinião, ser “uma machadada” no comércio tradicional existente na área circundante.

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