Sociedade | 02-12-2018 10:00

Governo questionado sobre nova descarga poluente no Nabão

Governo questionado sobre nova descarga poluente no Nabão
POLUIÇÃO

Ministério do Ambiente não tem conseguido identificar origem das infracções.

Os grupos parlamentares do Bloco de Esquerda e o CDS/PP questionaram o Governo sobre nova vaga de poluição no Nabão, em Tomar, segundo relatos de populares e da comunicação social local sobre água com tom escuro e uma massa de espuma densa a cobrir parte do rio.

Os partidos querem saber se o Governo tem conhecimento da situação e que medidas estão a ser tomadas relativamente à poluição no rio Nabão. “Nos últimos dias tem corrido no rio Nabão, especialmente junto ao deck das embarcações de recreio, em Tomar, uma água de cor escura e espuma muito densa, revelando mais uma descarga poluente”, dizem os deputados do CDS.

O BE quer saber se “já foram identificadas as origens das fontes poluidoras do rio Nabão, qual o resultado das análises recolhidas, a montante e a jusante” das Estações de Tratamento de Águas Residuais “nos cursos de água para onde drenam”, que “conclusão foi retirada”, “quais os produtos que estão a ser rejeitados no meio hídrico” e “que medidas o Ministério do Ambiente vai tomar para evitar que novas e sucessivas descargas continuem a suceder”.

Também a concelhia do Partido Socialista veio lamentar, em comunicado, mais um foco de poluição ocorrido no rio Nabão, “não obstante todos os esforços do município” (de maioria socialista) “e do Ministério do Ambiente”. O PS de Tomar exige “que as autoridades competentes actuem e que encontrem os culpados destes sucessivos ataques e eventuais crimes ambientais”.

Os deputados do CDS recordam que a última resposta, recebida em 16 de Julho deste ano, o gabinete do ministro do Abiente escreveu que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA)/Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste tem acompanhado a situação no rio Nabão.

Admitindo que a APA e o SEPNA realizaram diversas fiscalizações, o ministério reconhece, apesar disso, que «ainda não foi possível identificar os responsáveis pelos episódios de poluição no rio Nabão, pelo que continuam a diligenciar no sentido de detectar o foco ou focos de poluição. Por se tratar de descargas esporádicas no meio hídrico, ocorrendo em períodos de tempo muito curtos, é difícil a identificação da respectiva origem».

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