Vítimas da legionella decidem em Fevereiro se avançam com acção popular contra o Estado
Assembleia marcará um ano da abertura da sede da associação no Forte da Casa.
Realiza-se em Fevereiro, precisamente um ano depois de ter sido inaugurada a sede da Associação das Vítimas do Surto de Legionella de Vila Franca de Xira (AVSLVFX) no Forte da Casa, a assembleia-geral que decidirá se as vítimas avançam, ou não, com uma acção popular contra o Estado. A informação é confirmada a O MIRANTE por Joaquim Ramos, presidente da associação e ele próprio uma das vítimas.
A acção popular é a única medida que resta às vítimas que foram deixadas de fora do processo principal pela acusação do Ministério Público, que só conseguiu apurar um nexo de causalidade em 73 das 375 pessoas infectadas e em 8 das 12 vítimas mortais. “O processo principal está encalhado e por isso queremos avançar com uma acção popular contra o Estado. A nossa advogada tem tudo pronto e em Fevereiro vamos decidir em assembleia se avançamos ou não”, explica.