Sociedade | 14-01-2019 15:00

Câmara de Santarém ainda não começou a pagar antigo quartel da Cavalaria

Câmara de Santarém ainda não começou a pagar antigo quartel da Cavalaria

Presidente do município considera valor de 16 milhões de euros exagerado e quer que o preço seja revisto em baixa pelo Governo.

Passou mais um ano e a Câmara Municipal de Santarém ainda não começou a pagar a factura pela compra do antigo quartel da Escola Prática de Cavalaria (EPC), negociada com o Estado pelo valor de 16 milhões de euros em 2011, quando Francisco Moita Flores (PSD) era o presidente do município.

O actual presidente da câmara, Ricardo Gonçalves (PSD), à época vereador no executivo, voltou a referir na última reunião camarária que já comunicou ao Governo que só aceita começar a pagar as prestações se o preço, que considera exagerado, for revisto em baixa. “Já dissemos de forma clara que não começamos a pagar enquanto não for revisto o preço”, disse o autarca na última reunião do executivo municipal.

A aquisição do emblemático quartel da EPC e zona envolvente foi aprovada em 2011 e colheu a aprovação de todas as forças políticas. O negócio previa que o município pagasse 16 milhões de euros ao Estado, repartidos por 72 prestações mensais (nove anos). As prestações deviam começar a ser pagas a partir de Janeiro de 2015, mas a Câmara de Santarém, entretanto, pediu um prolongamento do período de carência de mais três anos (entretanto esgotado) e tem tentado renegociar com o Governo os termos contratuais.

Na antiga EPC, na posse da autarquia há já alguns anos, têm sido instalados os mais diversos serviços públicos e privados, como tribunais, a Startup Santarém, serviços autárquicos, sala da assembleia municipal, Cruz Vermelha e outros. É ainda nesse antigo complexo militar que o Rugby Clube de Santarém construiu o seu campo de jogos.

A Câmara de Santarém tem também ocupado graciosamente o antigo presídio militar, tendo havido negociações com o Governo para o incluir no negócio da antiga EPC ou para o seu arrendamento, mas até agora infrutíferas.

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