Sociedade | 22-01-2019 12:30

O fantasma do escudo

O fantasma do escudo
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O escudo saiu de circulação em Portugal há duas décadas mas os vereadores da Câmara de Vila Franca de Xira ainda fazem contas como antigamente.

O escudo saiu de circulação em Portugal há duas décadas, quando entrou nas carteiras portuguesas a moeda única europeia, o euro, mas na mente de muitos portugueses ainda há quem passe o tempo a fazer a conversão e a calcular quantos contos seriam alguns milhares de euros. Ou vice-versa. Algo semelhante foi o que aconteceu na última reunião da Câmara de Vila Franca de Xira, durante a discussão das despesas correntes do município. A dado momento, António Félix, vereador com o pelouro da divisão financeira, eclipsou os euros actuais lembrando-se de falar de valores em escudos, no caso, referindo-se a 12 mil contos. Regina Janeiro, da CDU, entendeu que o autarca estava a tentar fazer a conversão para euros e corrigiu-o, dizendo que 12 milhões de escudos não eram 60 mil euros. Félix não aceitou a rectificação e prontamente explicou que 12 milhões de escudos “são 12 mil contos”. A conversa arrastou-se durante uns minutos, de conto para aqui e euro para ali, até Alberto Mesquita, presidente do executivo, ter pedido aos dois autarcas que se focassem nos euros e que continuassem a “discussão académica interessantíssima” na rua, já depois de concluída a ordem de trabalhos. Uma discussão que, certamente, não valeria um escudo.

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