Câmara de Ourém recebe 120 informações de queimas por dia
Para simplificar as comunicações com o ICNF, o município oureense criou um portal para registar queimas.
Com a entrada em vigor da legislação que obriga os cidadãos a comunicarem e pedirem autorização às câmaras municipais para a realização de queimas, o município de Ourém passou a receber, em média, 120 chamadas por dia de munícipes a fazerem essa comunicação. O presidente da câmara, Luís Albuquerque (PSD/CDS), explicou em sessão camarária que para agilizar o processo passam a ser as juntas de freguesia a receber as chamadas telefónicas e a fazerem eles a comunicação para o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) que vai ser feita uma queima.
Para simplificar as comunicações com o ICNF, o município oureense criou um portal para registar queimas (uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração, cortados e amontoados) e queimadas (uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração cortados mas não amontoados). “A plataforma possibilita de forma automática e directa a comunicação com o ICNF, sendo um complemento ao site desta entidade”, referiu Albuquerque. No portal aparece o mapa do concelho de Ourém e pontos que assinalam os locais onde estão a ser efectuadas queimas. Depois dos telefonemas dos cidadãos, são as juntas de freguesia que preenchem o formulário para ficar disponível online o local da queima.
Os bombeiros do concelho também têm acesso a este portal para saberem onde estão a decorrer as queimas. O presidente do município explicou ainda que quem pretender fazer queimas ao fim-de-semana tem que comunicar até às 17h00 da sexta-feira anterior. Quem preferir pode fazer o registo pessoalmente no Serviço Municipal de Protecção Civil, no estaleiro municipal.