Sociedade | 14-03-2019 12:30
Presidente da Chamusca quis castigar cidadão que denunciou ilegalidade da câmara
Município admitiu ter passado certidão falsa à Casa do Povo, mas o presidente não gostou de ser afrontado.
O presidente da Câmara da Chamusca quis retaliar contra um munícipe que pediu à assembleia municipal que investigasse a passagem de uma certidão falsa. Essa certidão permitiu que uma habitação da Casa do Povo da Chamusca fosse vendida ilegalmente.
Paulo Queimado queixou-se de difamação ao Ministério Público, que arquivou o caso. Não satisfeito pediu a instrução do processo e o juiz foi claro: a acção do autarca é própria de estados autocráticos e repressivos que não toleram o escrutínio dos seus actos.
O juiz de instrução decidiu não levar o caso a julgamento. Ridículo é que o município admitiu a ilegalidade denunciada pelo cidadão.
*Toda a história na edição semanal em papel desta quinta-feira
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