As actividades organizadas recentemente pela Associação de Defesa do Património de Coruche geraram discussão durante a última reunião do executivo municipal. Em causa estão as recentes visitas à Casa-Memória e Jardim-Horto de Camões, em Constância, e à Casa Estúdio Carlos Relvaas, na Golegã, com almoço incluído.

Segundo a vereadora do município, Liliana Pinto (PSD), estas iniciativas reflectem tudo menos o seu principal objectivo: defender o património de Coruche. “Basta olhar para a página do Facebook e a ideia que se fica é que a associação só serve para comer e passear. Não devia de ser assim”, confessa a autarca.

Em resposta, o presidente do município, Francisco Oliveira (PS), disse não conhecer os estatutos da associação, mas relembra que a Associação de Defesa do Património de Coruche tem também organizado vários colóquios sobre essa temática. “É verdade que foram a Constância e à Golegã, mas também é importante a nível cultural. Quanto às refeições, as pessoas também têm de almoçar e deve estar nas contas da associação”, adiantou.