Sociedade | 10-06-2019 18:00

Quatro décadas depois o CRC continua a ser uma referência do Forte da Casa

Quatro décadas depois o CRC continua a ser uma referência do Forte da Casa

Associação atravessa nova fase de dinamismo e celebra aniversário em festa

O Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa (CRCFC), a mais velha colectividade daquela localidade do concelho de Vila Franca de Xira, celebra em 2019 quatro décadas de existência e elegeu em Abril novos corpos sociais que querem dar um novo dinamismo à associação.

Em Setembro de 1979, a então urbanização do Forte da Casa – não estava ainda constituída como freguesia - estava em expansão e carente de um espaço de lazer, convívio e desporto e por isso um grupo de moradores juntou-se e decidiu criar um clube. Entre eles estava Rogério Fonseca. “A primeira modalidade que tivemos foi o atletismo, porque não onerava as contas do clube e ainda estávamos numa fase de angariação de sócios. Mas depressa começaram a aparecer outras modalidades, tudo da carolice dos sócios”, recorda.

Fomentar a prática desportiva e o convívio eram os objectivos fundamentais dos sócios fundadores, objectivos que se mantêm actuais. O CRCFC foi crescendo e chegou a ter 700 praticantes em diversas modalidades, tendo sido no futsal nacional que viria a dar nas vistas tendo militado várias épocas na primeira divisão nacional. Nomes como os dos internacionais Pany Varela e Cristiano Parreira deram ali os seus primeiros toques antes de mudarem de camisola.

Ao fim de quatro décadas o cenário mudou: o clube foi obrigado a reestruturar-se financeiramente e a reduzir as modalidades disponíveis, tendo hoje apenas a secção cultural e o futsal, onde ainda treinam 100 jovens. Tem duas centenas de sócios e duas novas ofertas à comunidade: a pesca desportiva e o campismo.

“O associativismo hoje não é o mesmo que antigamente. Quem anda aqui são sempre os mesmos, os mais velhos, os que vivem daquela carolice e do gosto pelo clube. E os apoios já não são os mesmos de há uns anos”, lamenta Rogério Fonseca. Depois de vários anos na liderança do clube passou a pasta a uma nova direcção, eleita em Abril, que quer dar uma nova dinâmica à colectividade.

A mesma ambição do primeiro dia

José Damásio é o novo presidente da direcção e quer aproximar a colectividade à população do Forte da Casa. “Somos todos voluntários que querem dar o seu melhor pelo bem do clube. A maioria das pessoas do Forte da Casa reconhece a importância do clube e queremos acima de tudo dar aos nossos jovens actividade desportiva que os afaste de outros caminhos menos bons para as suas vidas”, explica a O MIRANTE. O clube treina no pavilhão municipal da vila.

José Damásio garante que os novos corpos sociais têm a mesma ambição do primeiro dia em que o clube foi criado. Apesar de ser dificil cativar os jovens para os cargos directivos, o dirigente diz que o objectivo é continuar a crescer de forma sustentada e sem dar passos maiores que a perna. Os títulos também já estão a aparecer: a equipa de iniciados de futsal garantiu este ano a subida à primeira divisão distrital e está a disputar o título de campeão distrital da segunda divisão na final a quatro.

Quem são os novos dirigentes

Os novos corpos sociais, eleitos para o biénio 2019/2021 são compostos, na Assembleia Geral, por António José Inácio (presidente), Joaquim Pereira (vice-presidente) e Domingos Gonçalves (secretário). O conselho fiscal é presidido por Rosa Barral e inclui também Paulo Neves (secretário) e Manuel Pratas (relator). Por fim, a direcção inclui, além de José Damásio como presidente, Manuel Rosa, Joaquim Grade, Sérgio Miranda, Belizário Marques, Manuel Teixeira e Manuel dos Santos (vice-presidentes), Joaquim Jacinto (tesoureiro) e Artur Dias (secretário).

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