Aniv | 18-06-2022 00:00

Memórias 18-06-2022

MEMÓRIA

Eduardo João Martinho

Faleceu dia 18 de Junho de 2021 com 84 anos

Eduardo João Martinho nasceu em 16/11/1936, na freguesia de Chamusca, no seio de uma família humilde e licenciou-se em Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências de Lisboa, em 1961, como trabalhador-estudante, tendo sido investigador nuclear no Laboratório de Sacavém de 1961 a 2002, quando se aposentou. Em 1965 foi admitido como assistente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em regime de acumulação com a actividade no Laboratório Nuclear de Sacavém, onde leccionou aproximadamente 15 anos.

De entre os seus trabalhos científicos, os mais importantes, pela originalidade e importância prática dos resultados, são os que foram publicados em final de carreira, entre 2001 e 2004, em co-autoria com José Francisco Salgado e Isabel Maria Ferro Gonçalves, referentes à descoberta de uma curva universal relevante no domínio da Física de Reactores Nucleares / Física de Neutrões.

No início de careira trabalhou em França, tendo tirado o curso de “Génie Atomique”  (INSTN/Saclay, Julho.1963), em Paris, onde foi “collaborateur temporaire étranger” integrado na equipa do reactor Minerve.

Foi colunista de O MIRANTE nos primeiros anos da fundação do jornal tendo publicado com a chancela da editora do jornal, “Energia Nuclear – Mitos e Realidades”, em co-autoria com Jaime Oliveira”

José Saramago

Faleceu a 18 de Junho de 2010 com 87 anos

Nasceu na aldeia de Azinhaga, Golegã a 16 de Novembro de 1922. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1998 e o Prémio Camões em 1995. Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado postumamente.

José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, traduzidos em todo o mundo. Em 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome – com uma delegação em Azinhaga – que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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