Arquivo | 18-08-2004 16:39

Navegar é preciso

Navegar é preciso

O domínio português na Internet (.pt) teve um aumento de quase 10.000 registos em três meses e meio, situando-se agora nos 40.000, após uma campanha publicitária da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN).

No final de Abril, a FCCN, que gere o domínio português, lançou uma campanha para aumentar os registos das empresas em .com.pt, hierarquia criada há dois anos com um êxito considerado “razoável”.Nessa altura, no quadro da Europa dos Quinze, Portugal era o segundo país com menos domínios activos (30.164), superado pela Grécia, Espanha, Finlândia ou Irlanda, e apenas à frente do Luxemburgo, país que, no entanto, tem uma população muito inferior.A campanha, que se estendeu por dois meses, apelava ao orgulho nacional, usando referências como o fado, Amália Rodrigues ou Camões, e sublinhava a estranheza de os ver associados a domínios estrangeiros: www.cozidoapor tuguesa.uk, por exemplo.“Vamos relançar a campanha em Outubro”, disse à Agência Lusa o presidente da FCCN, Pedro Veiga, explicando que o aumento dos registos sob o domínio português ocorreu “mais ou menos dentro das expectativas”.“Até ao final do ano queríamos chegar aos 50.000, mas se calhar é um objectivo demasiado ambicioso”, continuou.Sob o lema “O Domínio dos Portugueses”, a campanha pretendia motivar as empresas portuguesas a efectuarem o seu registo na Internet em .com.pt.“Queremos que todas as PME [pequenas e médias empresas] passem a ter o seu próprio domínio”, disse Pedro Veiga por ocasião do lançamento da campanha, sublinhando que as regras da FCCN são ágeis, simples, com o mínimo de burocracia, prestando um serviço de qualidade.O registo podia ser feito on-line e o pagamento (58 euros para dois anos) efectuado por cartão multibanco ou crédito. “Infelizmente as PME não aderiram tanto como gostaríamos”, afirmou Pedro Veiga à Lusa, acrescentando que foram mais as entidades estrangeiras com presença em Portugal a registarem-se neste domínio.A próxima campanha publicitária vai apostar novamente neste sector, tentando mostrar as “oportunidades do comércio electrónico e da Internet”, disse.A FCCN, uma instituição privada de utilidade pública, gere a Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS), que liga à Internet instituições do ensino básico e secundário, centros de formação de professores, bibliotecas municipais, entre outras.Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), o número total de clientes do serviço de acesso à Internet em Portugal ascendeu aos 7.881 milhares no primeiro trimestre de 2004.Lusa

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