Arquivo | 18-01-2013 17:09

Monumento classificado da Marinha Grande é local de consumo de droga

Pelo menos uma dezena de toxicodependentes utiliza um imóvel da Marinha Grande classificado de Monumento de Interesse Público como local de consumo de droga, disse hoje à agência Lusa a presidente de uma associação de apoio social local.A Fábrica Lusitana de Vidros Angolana, que pertence a privados, está devoluto e também serve para alguns sem-abrigo pernoitarem, uma situação que “constitui mais um drama social”, sublinhou a responsável da Associação Novo Olhar II, “numa cidade que tem um problema muito grave de consumo e tráfico de droga”.Ana Patrícia Nobre defendeu a necessidade de se avançar com “uma ação concertada”, mas admitiu constrangimentos devido à “inexistência de equipas de rua desde 2011, por cortes no financiamento”.A antiga fábrica representa também um perigo à segurança de transeuntes e à circulação automóvel, admitiu à Lusa o vice-presidente da Câmara da Marinha Grande.“O imóvel, que não é património municipal, tem causado muitas preocupações à autarquia devido ao seu estado de degradação, colocando em causa a segurança pública”, frisou Paulo Vicente.Na quinta-feira foi publicado em Diário da República a proposta de fixação de zona especial de proteção do Monumento de Interesse Público por parte da Direção-geral do Património Cultural, encontrando-se agora em consulta pública.“A autarquia irá aproveitar o aviso de inquérito público para se pronunciar pormenorizadamente sobre esta matéria, já que é um problema que se arrasta desde 2008”, assegurou o vice-presidente da Câmara da Marinha Grande.O imóvel, que está classificado como Monumento de Interesse Público desde junho de 2003, insere-se numa zona central da cidade, junto a uma artéria movimentada, onde estão localizados estabelecimentos de comércio e serviços, rodeada de complexos fabris e industriais.

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