Dos políticos em férias só Jerónimo de Sousa leva um livro de Saramago para ler 

Dos políticos em férias só Jerónimo de Sousa leva um livro de Saramago para ler 

Rui Tavares, deputado do Livre passa férias numa na aldeia do Ribatejo onde cresceu, mas vai ler “M, o Filho do Século”, do italiano Antonio Scurati.

A maioria dos principais protagonistas políticos do país vai fazer férias em Portugal, principalmente no Algarve, levando na bagagem livros, mas apenas três levam autores portugueses e José Saramago, cujo centenário se celebra este ano, só merece a preferência de Jerónimo de Sousa. 

Respondendo a um questionário da Agência Lusa, sobre férias, o secretário-geral do PCP, através do gabinete de imprensa do partido, diz que passa férias no sul do país com a família e que levará consigo o livro “Levantado do Chão” do Nobel português, “cujo centenário do nascimento se assinala este ano, e onde traça um retrato da história da heróica luta do povo e dos trabalhadores agrícolas contra a exploração secular e pelas suas condições de vida”. 

Rui Tavares, deputado único do Livre e historiador, passará as férias em família numa aldeia do Ribatejo onde cresceu, chamada Arrifana, levando para ler “M, o Filho do Século”, de Antonio Scurati e para “reler” o livro “Latim do Zero e Nova Gramática do Latim”, de Frederico Lourenço. 

O terceiro político que diz levar livros de autores portugueses na bagagem de férias é o líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo. “A noite em que o Verão acabou” de João Tordo, “Vindima” de Miguel Torga e as memórias do antigo presidente do PSD, Francisco Pinto Balsemão., são os referidos. 

Todos os restantes políticos que responderam ao inquérito na parte referente aos livros que tencionam ler em férias, apenas mencionam autores estrangeiros. 

O presidente da Assembleia da República vai para o Algarve com romances de autores como, Nélida Piñon, Javier Cercas ou Fernando Aramburu”. 

O presidente do PSD, Luís Montenegro, que também vai estar no Algarve, leva o livro “Uma Terra Prometida”, as memórias do antigo presidente dos Estados Unidos da América Barack Obama. 

André Ventura, do Chega, o único líder partidário que irá rumar ao estrangeiro, escolheu para ler “O Primeiro Homem”, de Albert Camus. Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, refere “O jogo do mundo” de Julio Cortázar, e uns quantos policiais e Inês Sousa Real, líder do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), menciona explicitamente: “Livro da Esperança”, de Jane Goodall e Douglas Abrams, e “Querida Ijeawele” de Chimamanda Ngozi Adichie. 

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