Cultura | 14-11-2019 07:00

Última peça de Alves Redol sobe ao palco em Alverca

Última peça de Alves Redol sobe ao palco em Alverca
foto DR

“Fronteira Fechada” foi publicado postumamente em 1972.

A última peça de teatro escrita pelo neo-realista Alves Redol, publicada postumamente em 1972, sobe ao palco do teatro estúdio Ildefonso Valério em Alverca, pela mão da companhia Cegada. A peça está em exibição entre 15 de Novembro e 1 de Dezembro, sextas às 21h30 e domingos às 16h00. Há também sessões para escolas mediante marcação.

Meio século após o falecimento do celebrado escritor vilafranquense, considerado um dos pais do movimento literário neo-realista em Portugal, o encenador Rui Dionísio adapta a última peça de Redol sobre a coragem de quem passa fronteiras clandestinamente para procurar uma vida melhor.

Inspirada na realidade portuguesa da década de 60, fortemente marcada pela perseguição da ditadura, a peça revela a travessia clandestina de muitos homens do país em busca de melhores condições de vida. “Não é apenas no mar que se vendem vidas em fuga mas sempre que o desespero força um caminho desconhecido”, lê-se na sinopse da obra, que sobe ao palco trinta anos depois da queda do muro de Berlim e revela, acima de tudo, que há barreiras e fronteiras que nem o mar ou a montanha conseguem conter.

A peça conta com as presenças dos actores João Cabral, Susana Sá, Marques d’Arede, Elisabete Piecho, Erica Rodrigues, Tó Zé Santos, Fátima Encarnado e Bruna Costa. Foi financiada pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, Câmara de Vila Franca de Xira e pela Direcção Geral das Artes.

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