Uma distinção ao Veto Teatro Oficina do Círculo Cultural Scalabitano (CCS), pelas bodas de ouro, e uma homenagem ao ex-presidente da direcção do CCS, Francisco Jerónimo, pelos mais de 30 anos de dedicação a essa associação cultural são alguns dos pontos altos que marcam as comemorações dos 65 anos do CCS, inseridas na Temporada de Outono.

As celebrações começam no sábado, 23 de Novembro, pelas 16h00, com a atribuição da distinção ao “ilustre associado” e actual presidente do Conselho Fiscal do CCS, Francisco Jerónimo. Segue-se um jantar, pelas 20h00, no Centro de Eventos e Negócios de Santarém, junto ao CNEMA, onde serão agraciados com a Medalha de Honra do CCS, para além do Veto Teatro Oficina, os sócios fundadores e iniciadores da secção de teatro Carlos Oliveira, Hélder Santos, António Vidal, António Alves, Fernanda Narciso e, a título póstumo, Vítor Alves e Nuno Almeida.

Durante o jantar, vão receber ainda a Medalha de Honra os sócios honorários do CCS Rui Rosa e Carlos Carranca (a título póstumo). A Medalha de Mérito do CCS vai ser entregue aos associados Nuno Barros, Maria Celina Ferreira, Isabel Santos, Manuel Coelho, Isabel Seixas, Aurora Barbosa e Maria Pereira e a distinção de sócio honorário os associados José Ramos, António Santos, e António Luís.

O programa comemorativo termina com uma Assembleia de Investigadores do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, especialmente dedicada ao teatro pelos 50 anos do Veto Teatro Oficina. O debate decorre na quinta-feira, 28 de Novembro, pelas 18h00, com o orador Luís Varela a proferir a comunicação “Porque é o Teatro Popular um conceito fora de moda”. A assembleia vai contar ainda com os “Jograis” do Veto Teatro Oficina.

Veto Teatro Oficina estreia nova peça

A secção teatral do CCS, o Veto Teatro Oficina, vai estrear a peça “Na Cidade” pelas 21h30 de sexta-feira, 29 de Novembro, repetindo no dia 30 e 5, 6 e 7 de Dezembro, no Teatro Taborda. Em palco vão estar 16 actores que vão representar situações que acontecem no dia-a-dia das cidades como uma reunião de condomínio, a espera pelo autocarro ou uma discussão com um vizinho.

A direcção artística é de Fernanda Narciso, que destaca ainda o papel da música na peça, composta na íntegra por João Madeira.