Desporto | 08-05-2022 11:00

<strong>Da infância na Ucrânia às vitórias por Alverca no mundo do ténis</strong>

<strong>Da infância na Ucrânia às vitórias por Alverca no mundo do ténis</strong>

É um nome que está a dar que falar no ténis nacional: Illia Stoliar, natural da Ucrânia, vive em Alverca desde os oito anos e é uma máquina de ganhar títulos. No final do ano passado tornou-se no primeiro tenista do concelho de Vila Franca de Xira a ganhar um ponto ATP e garante que não vai ficar por aqui.

Não há dúvidas: este ano o Ahead Clube de Ténis de Alverca vai ser campeão nacional de seniores, garante o seu atleta, Illia Stoliar, o tenista que tem dado que falar no mundo do ténis nos últimos dois anos e que os mais atentos já viram a treinar com as estrelas do último Estoril Open durante o circuito ATP (Associação de Tenistas Profissionais).

Illia Stoliar tornou-se, em Outubro do ano passado, no primeiro tenista do concelho de Vila Franca de Xira a conquistar um ponto ATP. E tudo aponta para que não tenha sido o último. Com 22 anos, Illia Stoliar vive do ténis e a sua rotina é competir nos nacionais onde estão rivais como João Sousa, Nuno Borges ou Gastão Elias, mas também mais recentemente em torneios ITF da Federação Internacional de Ténis. Quando ler esta reportagem Illia estará na Alemanha a competir. Depois ruma a Espanha e por fim disputará um torneio em Corroios.

Illia Stoliar nasceu numa vila a cem quilómetros de Kherson, na Ucrânia, que ultimamente tem sido notícia devido à devastação causada pelos exércitos russos. Viveu na Ucrânia até aos 8 anos, idade com que chegou a Alverca com a mãe a convite de uns tios que já residiam na cidade ribatejana. Vieram em busca de uma vida melhor. Hoje Illia tem dupla nacionalidade e fala um português perfeito, embora nem sempre tenha sido assim. “Para mim Alverca é a minha cidade. Adoro-a. Sempre vivi aqui, ainda hoje vivo e provavelmente irei comprar casa aqui”, garante a O MIRANTE. Quando chegou ainda criança não percebia nada do que lhe diziam. “Nem a língua nem o alfabeto. Na escola nem sabia como pedir para ir à casa de banho. Foi desafiante. Mas ao fim de 2 meses já entendia o que me diziam e seis meses depois já me desenrascava perfeitamente”, conta.

* Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE

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