Divulgação | 04-11-2021 11:11

Criptomoedas: as moedas digitais que unem os mercados

Criptomoedas: as moedas digitais que unem os mercados

Quer dar os primeiros passos no mercado das moedas digitais? Existem muitos guias online e publicações que explicam como funcionam as criptomoedas, para que servem e como é possível investir. As criptomoedas são consideradas por muitos como uma área semelhante às apostas. As apostas são, apesar de tudo, um segmento muito diferente. Leia mais sobre…

Quer dar os primeiros passos no mercado das moedas digitais? Existem muitos guias online e publicações que explicam como funcionam as criptomoedas, para que servem e como é possível investir. As criptomoedas são consideradas por muitos como uma área semelhante às apostas. As apostas são, apesar de tudo, um segmento muito diferente. Leia mais sobre essa área distinta em outros sites.


Segundo alguns especialistas, os ativos digitais são uma área com algum risco. De acordo com André Gouveia, analista financeiro, em declarações à revista Deco Proteste, “é precisamente a procura do lucro fácil e rápido que tem levado muitas pessoas a investir em criptomoedas sem a informação necessária”. Para quem quer apostar neste “novo mundo” é essencial que compreenda os conceitos fundamentais, tais como, a essência das criptomoedas, chegando até aos NFTs.

Se o tema lhe aguça a curiosidade, certamente já deve saber que as criptomoedas são um tipo de dinheiro, idêntico ao que é utilizado no quotidiano, no entanto, a diferença é que este circula no meio digital. Elas surgiram na sequência da crise financeira de 2008, com o objetivo de criar um sistema de pagamentos descentralizado alternativo ao sistema tradicional. Porém, funcionam sem que uma autoridade central verifique e autorize as transações, o que significa que não há sequer autoridades monetárias a supervisionar”.

Ora, estas moedas são protegidas por criptografia, e como não há nenhuma autoridade que regule este mercado, elas precisam de ser registadas e validadas pelos utilizadores, gravando-as no “blockchain”. O “blockchain” trata-se de um banco de dados público, onde consta o histórico de todas as operações. O mesmo artigo indica que o conceito “blockchain” surgiu na década de 90, mas foi apenas em 2009 que se criou uma cadeia de blocos criptograficamente segura para minerar criptomoedas. E se se está a questionar sobre o que é a mineração, saiba que a palavra “minerar” se refere ao processo de verificação da veracidade da informação, apresentada em pedaços de código, os chamados “blocos”.

É nesses blocos que ficam registadas as informações, bem como os dados de transações das criptomoedas. Para garantir que a informação é verdadeira, o minerador tem de resolver um algoritmo, ou seja, uma espécie de marca de água que confirma essa veracidade. Com essa confirmação, posteriormente, o bloco é incorporado à rede e o utilizador ganha um código de criptografia. O ideal é ter um aparelho específico para o efeito, pois, por norma, estes consomem menos energia elétrica, o que torna os resultados obtidos mais lucrativos.

As criptomoedas são utilizadas para servir como moeda de troca, facilitando as transações comerciais, mas também como reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro, e ainda como unidade de conta. Apresentam algum risco, uma vez que o preço das moedas digitais varia conforme a procura dos investidores, o que amplia ou diminui o volume de compras. Por se tratar de um mercado ainda pequeno, as poucas operações com criptomoedas são capazes de causar um impacto considerável nas cotações.


A Bitcoin é a moeda digital mais conhecida. No entanto, existem outras. Entre elas, destaca-se a Ethereum (ETH), a Tether (USDT), a Ripple (XRP) e a Litecoin (LTC). Permitem ter liberdade de pagamento, taxas baixas, segurança e transparência. Por outro lado, são extremamente voláteis. “A volatilidade pode chegar aos 100 por cento”, avança o analista, comparando com o que também acontece com as ações. “A Tesla, a empresa mais arriscada da nossa seleção, anda pelos 55 por cento”, continua.

O uso das criptomoedas é variado. Por exemplo, os NFT (Tokens não-fungíveis) registam, de forma permanente, numa “blockchain” a propriedade e transações de um ficheiro, que se torna “único”. “Uma espécie de certificado digital que define a originalidade e exclusividade de bens digitais. Lembre-se que com o conhecimento certo é mais fácil chegar ao lucro que ambiciona.

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