Economia | 04-11-2018 14:34

Eco Parque do Relvão é fundamental para fomentar a economia circular

Eco Parque do Relvão é fundamental para fomentar a economia circular
Carlos Sousa, presidente do Agrocluster, defendeu as potencialidades oferecidas pelo Eco Parque do Relvão

Seminário na Chamusca debateu a temática do reaproveitamento dos resíduos

O Eco Parque do Relvão pode ter um papel fundamental na economia circular e o presidente do AgroCluster - Cluster Agro-industrial do Ribatejo, Carlos Sousa, deu alguns exemplos durante o seminário “Economia Circular para a Região de Lisboa e Vale do Tejo”, que decorreu no dia 29 de Outubro, no Antigo Centro Regional de Artesanato, na Chamusca.
“O Eco Parque nesta altura recebe uma série de resíduos inorgânicos e o desafio é integrá-las com os resíduos orgânicos”, disse. O Eco Parque está numa posição privilegiada na medida em que recebe resíduos de muitas origens e, como tal, pode funcionar como elemento centralizador. Isto porque já tem a estrutura, espaço e recursos tecnológicos para o fazer, tem empresas que já trabalham e o desafio é integrar essa vasta oferta em termos de resíduos agro-industriais que existem no território.
A proposta do AgroCluster é a implementação de um projecto piloto para mostrar a validade desta lógica de integração. “Não só a validade em termos tecnológicos, mas também a validade em termos de mercado e queremos também que seja um elemento de atractividade para mais investimentos para esta área do tratamento de resíduos”, explica Carlos Sousa. Isto numa lógica não só de resíduos sólidos mas também de tratamento das próprias águas residuais para se conseguir demonstrar a validade dessa solução. Um dos bons exemplos de gestão de recursos no Eco Parque do Relvão é a empresa Ecodeal que trata e reutiliza a sua própria água.
Com este processo da junção de resíduos orgânicos com não orgânicos podem-se obter produtos que podem ser utilizados na agricultura na valorização de solos agrícolas pobres, como os da charneca, a correcção de outros solos para culturas emergentes ou mesmo produtos para enriquecimento de solos de culturas horto-frutícolas.
Este seminário realizou-se no âmbito da Agenda Regional para a Economia Circular, um documento em que todos os actores são chamados a dar o seu contributo. O tema da Economia Circular é transversal e procura dar resposta aos grandes desafios do ambiente, da escassez de recursos e da nova economia.

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