A empresa Rara, Lda., que produz massas alimentícias frescas, vai instalar-se no Cartaxo durante o mês de Março deste ano. Até agora a empresa já executou mais de 280 mil euros de investimento de um total previsto de 350 mil euros e nos próximos três a quatro anos prevê contar com dez postos de trabalho directos – quatro deles para trabalhadores de formação superior.

Segundo o presidente do município, Pedro Magalhães Ribeiro, este projecto empresarial alia à criação de postos de trabalho directos e indirectos no concelho, a reabilitação de espaço urbano, e ganha especial relevância por ser desenvolvido por dois jovens, que residiram no concelho do Cartaxo. “Saíram para estudar e ganhar experiência profissional e agora regressam ao concelho para instalar um projecto empresarial que envolve o fabrico de produtos de elevado valor acrescentado”, referiu o autarca.

Alexandre Ramos, um dos sócios da empresa Rara, destacou, entre as principais razões para escolher o Cartaxo para sede do seu negócio, o facto de o concelho estar integrado na Região Alentejo para efeitos de acesso a fundos comunitários, o que permitiu candidatar o projecto ao Portugal 2020 e assegurar financiamento. A centralidade do Cartaxo em relação a todo o território nacional, as vias de acesso para transporte rodoviário e ferroviário e proximidade a Lisboa foram outras mais-valias tidas em conta.

A empresa Rara é propriedade de Alexandre Ramos, 35 anos, mestre em engenharia civil que regressou ao Cartaxo – onde residiu desde os 13 anos até ingressar no ensino superior – para desenvolver este projecto. Tem como sócia Carola Ragusa, uma italiana de 37 anos residente em Portugal há 18 anos, que além de ser professora tem formação em filosofia, alimentação, medicina macrobiótica e permacultura.
Para além do fabrico de produtos diferenciadores, a empresa Rara quer penetrar em novos mercados internacionais e ganhar espaço de mercado nas áreas da hotearia, restauração e cafetaria.