Economia | 21-09-2019 12:30

Empresários aprendem com a Nersant a fazer planeamento de caixa e fundo de maneio

Empresários aprendem com a Nersant a fazer planeamento de caixa e fundo de maneio
ECONOMIA

Nersant promove sessões sobre gestão financeira no âmbito do projecto Ribatejo INOVFIN

A Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém realizou no dia 11 de Setembro na StarUp Ourém, a segunda sessão de um ciclo de workshops que integram o projecto Ribatejo INOVFIN. Um instrumento que pretende levar aos empresários da região mais informação, literacia e qualificação relativamente às políticas financeiras das suas empresas. O workshop desta sessão teve como tema o “Fundo de Maneio e o Planeamento de Caixa”.

Na sala estavam vinte empresários, quinze mulheres e cinco homens. “As mulheres sentem-se agora mais confiantes para se introduzirem no mundo empresarial”, afirma uma das participantes. Quase todos gerem ou ajudam a gerir microempresas familiares, mas também havia quem estivesse presente para aprender como se monta um negócio. É o caso de Rui Reis que, não estando muito longe de terminar a carreira, quer continuar a trabalhar. “Tenho um espírito empreendedor e preciso de acautelar uma actividade futura na minha vida”, afirma.

Diogo Palha, consultor e um dos formadores deste ciclo de workshops, diz que a aceitação tem sido muito boa e que quase todas as pessoas repetiram a presença da primeira sessão, realizada em Santarém. “Como estamos na presença de pequenas empresas que estão a iniciar o caminho, os empresários têm necessidade desta literacia financeira que procuramos transmitir e de aprender mais sobre como criar ou manter uma empresa sustentável”.

Há dois anos, Liliana Canelas decidiu abrir o seu próprio gabinete de estética em Fátima. Confessa que não sabia bem onde se estava a meter, mas não se arrepende um segundo de o ter feito. “Perguntei-me porque haveria de trabalhar para os outros se podia ter o meu próprio negócio”. Demorou um ano a construir o projecto e já tem o gabinete aberto há dois anos e a melhorar de mês para mês. “Ser empresária traz mais preocupações, mas quando se trabalha no que se ama é como se nunca se trabalhasse”, conclui sorrindo de satisfação.

Os motivos para abrir um negócio próprio diferenciam-se de caso para caso. Isabel Honrado criou com o seu marido um negócio de certificações energéticas, em Tomar, por saberem que o consumo deste serviço é obrigatório. “Temos a sorte de ter um negócio em que são os clientes a virem ter connosco porque precisam senão são multados e as multas não são pequenas”, diz a empresária que não deixou de apontar o dedo às entidades que governam. “A nossa maior dificuldade são as taxas e os impostos que temos que pagar. Isto para uma empresa de pequena ou média dimensão pode tornar-se insustentável”, remata a empresária.

O Projecto Ribatejo INOVFIN vai continuar, durante os próximos meses, a realizar sessões de promoção e reforço da competitividade das PMEs instaladas na região do Ribatejo. As inscrições são gratuitas e abertas a todos os que queiram participar. Este é um projecto financiado pelo Compete 2020 e apresenta um custo total elegível de 567.080,82 euros.

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