Economia | 25-02-2021 12:30

Governo não investe na região ribatejana

Governo não investe na região ribatejana
ECONOMIA
Frederico Roque

Frederico Roque, administrador da Roques Vale do Tejo.

PATROCINADOR GALARDÃO EMPRESA DO ANO

Frederico Roque, administrador da Roques Vale do Tejo, está determinado em encarar o futuro e recuperar as perdas que se fazem sentir devido à incerteza e contracção económica, mas considera que o Governo não tem ajudado como devia.

A instabilidade económica e social que se está a viver é a maior preocupação do administrador da Roques Vale do Tejo, em Santarém. Frederico Roque diz que se vivem tempos de grandes incertezas que desestabilizam os objectivos e a vontade de manter a sustentabilidade e crescer, derivado a uma contracção nas compras e investimentos, quer pelas famílias quer pelas empresas.

Frederico Roque vê também com desânimo o facto de o Governo não olhar para as regiões em particular, criticando o facto de não investir no Ribatejo, região que considera ter um grande potencial.

O empresário considera que o mérito de quem faz e contribui para a economia deve ser reconhecido e por isso elogia a iniciativa de O MIRANTE de premiar as empresas e empresários que se destacam e desta forma também dar a conhecer tudo de importante que acontece na região.

“Felizmente temos pessoas, instituições e empresas que muito têm feito pela região, que fazem a diferença e o mérito deve ser reconhecido”, conclui.

Apesar das dificuldades que se estão a sentir na generalidade do mundo empresarial, Frederico Roque empenha-se em encontrar soluções e diz que está a encarar com determinação o futuro da sua empresa, distribuidora das marcas Renault, Dacia e Isuzu, sendo também reparadora autorizada Nissan.

“Somos uma empresa sólida e com uma grande experiência no mercado automóvel na região. Estamos todos muito ansiosos e empenhados em voltar ao nosso dia-a-dia normal e nessa altura tentar recuperar a actividade e vendas que não existiu durante o confinamento”, salienta.

Sobre o papel do Governo quanto à actividade económica e os seus constrangimentos, derivados da crise provocada ela pandemia, o administrador não tem uma visão positiva. “No meu entender o Governo balizou o comércio todo pela mesma “bitola” e deste modo os apoios relativamente ao sector automóvel são insuficientes, critica, acrescentando que tem havido uma relação “cordial” com o sector bancário que também está a sentir a pressão dos efeitos da pandemia.

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