Economia | 21-09-2021 21:00

Um quinto das empresas já tem actividade semelhante à que tinha antes da pandemia

Confederação Empresarial de Portugal realizou inquérito que refere que mais de um quinto das empresas (21%) já atingiu um nível de actividade semelhante ao que tinha antes da pandemia de Covid-19.

Mais de um quinto das empresas (21%) já atingiu um nível de actividade semelhante ao que tinha antes da pandemia de Covid-19, segundo um inquérito divulgado pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal.

Este é um dos resultados do 17.º inquérito realizado no âmbito do projecto “Sinais Vitais”, desenvolvido pela CIP, em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE, que conta com uma amostra de 355 empresas, das quais a maioria (47%) é do sector da indústria e energia, de outros serviços (22%), do comércio (15%) e da construção e actividades imobiliárias (5%).

Apesar das expectativas quanto à recuperação da actividade variar de sector para scetor, o estudo destaca que 21% das empresas inquiridas consideram que “já se atingiu uma actividade semelhante ao período antes da pandemia”.

"Já há mais empresas a sentir a retoma da actividade e, portanto, finalmente, passado um ano e meio, a actividade económica começa a mexer-se e há expectativas que possamos atingir o nível de pré-pandemia", realçou o dirigente da CIP Óscar Gaspar, durante a apresentação do documento.

O estudo indica também, por outro lado, que apenas 10% das empresas consideram que a recuperação se dará até ao final de 2021, enquanto 30% acreditam que a recuperação só acontecerá em 2022, 17% em 2023 e 6% depois desse ano.

Óscar Gaspar destacou, por outro lado, que a opinião dos empresários face aos programas de apoio públicos agravou-se este mês, com 82% das empresas a considerarem que estão aquém ou muito aquém do que necessitam (contra 79% em Junho).

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 60% dos empresários inquiridos consideram que não terá significado para a actividade da sua empresa, com 10% a considerarem que pode ser significativo e 2% muito significativo.

"Esta é uma preocupação enorme", sublinhou Óscar Gaspar, acrescentando que "aquilo que os empresários sentem é que o PRR não lhes diz respeito".

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