Municípios preocupados com prazo de execução do PRR
O presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Manuel Machado, manifestou preocupação de que não haja tempo suficiente para aplicar as dotações financeira.
O presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Manuel Machado, manifestou preocupação de que não haja tempo suficiente para aplicar as dotações financeiras disponibilizadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“O PRR tem de ter uma execução até 2026. Para ser executado, e tratando-se de obras públicas, que têm regras muito restritivas e muito gastadoras de tempo, estou preocupado de que não haja tempo para aplicar os milhares de milhões da designada ‘bazuca’”, disse Manuel Machado na segunda-feira, 27 de Setembro, no final da reunião do Conselho Directivo da ANMP, em Coimbra.
Segundo o autarca, as verbas do PRR são disponibilizadas por tranches, mediante execução da anterior. “Como tem uma regra de funcionamento que determina que a transferência de verbas é feita por tranches, mediante comprovativo de execução da tranche anterior, estou obviamente preocupado”, frisou.
Salientando que 2026 “é já amanhã”, Manuel Machado disse que é necessário existirem projectos de execução concluídos, com grau de maturidade, aprovações, lançamento de concurso, dinheiro disponível “e isso leva tempo”.