Preço do passe pode baixar no município de Benavente
Majoração no próximo Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos pode canalizar verbas para redução da tarifa para os utentes do concelho de Benavente.
O preço do passe pode vir a baixar para os habitantes do concelho de Benavente. O próximo Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART) vai ser majorado nos territórios fora das áreas metropolitanas e as verbas podem vir a ser aplicadas na redução das tarifas. A novidade foi dada pelo secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, na sequência da intervenção do secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), António Torres, no seminário Mobilidade Mais que decorreu em Lisboa, onde participou também a administradora da Rodoviária do Tejo, Sónia Ferreira.
Jorge Delgado explicou a O MIRANTE que o novo modelo para incentivar o uso dos transportes públicos vai reforçar a dotação de 260 para 360 milhões de euros no PART. “Vamos distribuir os valores de forma mais equitativa no território privilegiando as áreas fora das áreas metropolitanas. As autoridades terão depois autonomia para decidir se reduzem as tarifas, melhoram a oferta ou investem na frota”, disse o governante.
Caso a opção da CIMLT seja reduzir tarifas, os utentes de Benavente podem vir a pagar os mesmos 40 euros de passe que pagam os utentes de Vila Franca de Xira. “Na minha intervenção tentei fazer a distinção do que se passa perto das áreas metropolitanas e nas outras sub-regiões. Na CIMLT temos municípios que fazem fronteira com a Área Metropolitana de Lisboa e que não têm a mesma redução tarifária. Temos dificuldade de conseguir explicar isso, por exemplo, a quem vive em Samora Correia. Por isso a majoração é uma boa notícia”, afirmou António Torres.
Recorde-se que a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vai criar um operador interno de transporte público. Em cima da mesa estão duas opções, uma é trabalhar em conjunto com os dois operadores existentes e chegar a acordo, tendo em conta que o actual contrato acaba em Dezembro. A outra opção é criar de raiz uma empresa de transporte cem% intermunicipal. A decisão deve ser tomada ainda esta semana e O MIRANTE voltará ao assunto na próxima edição.