Economia | 18-05-2022 18:00

Galeria de Fotos. Grupo Francês da área da logística inaugura instalações no concelho de Ourém

Galeria de Fotos. Grupo Francês da área da logística inaugura instalações no concelho de Ourém

Para além de Portugal o Interlog Group tem presença nos Estados Unidos da América, México, China e Índia e clientes em todo o mundo.

O Grupo Interlog inaugurou as novas instalações em Ourém, na tarde de 5 de Maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa. A escolha da data foi uma forma de prestar homenagem a Portugal. O presidente do grupo, Jean-Marie Mascarenhas, embora não fale português, pertence a uma terceira geração de portugueses.
O Grupo Interlog é independente e tem a sua sede em França. Com mais de vinte anos de experiência no sector da logística, está presente nos Estados Unidos da América, México, China, Índia e Portugal. A escolha de Portugal é justificada com a “elevada qualidade de mão-de-obra, políticas governamentais favoráveis e excelente localização”.
“Queremos recrutar pessoas empenhadas e talentosas para se juntarem à nossa equipa. Por isso, na hora de recrutar, estamos muito satisfeitos com a força de trabalho de Portugal. As pessoas são muito talentosas e profissionais. Um dos factores que pedimos sempre é que falem francês e inglês. Temos conseguido aumentar muito a nossa equipa e criar uma boa relação de trabalho, muito produtiva entre todos os países “, explica o presidente do grupo a O MIRANTE.
Actualmente, o grupo emprega 260 colaboradores em todo o mundo, 80 dos quais no nosso país, sendo que o objectivo é aumentar exponencialmente o número de colaboradores.
Os seus principais clientes são da indústria alimentar, produtos de consumo, retalho multicanal, produtos de luxo, banca, automóvel, electrónica, metalurgia, embalagem, saúde, energia e têxteis. Neste momento trabalha com mais de 90 clientes de todo o mundo, entre os quais estão: Carambar, Cémoi, Ferrero, Mondelez, todos vencedores do projecto Mg2+ da Interlog.
“No Interlog Group somos tão apaixonados pela logística como pela assistência aos nossos clientes na construção e gestão de cadeias de fornecimento robustas, eficientes e rentáveis. A nossa abordagem flexível permite aos clientes externalizar as operações de transporte de mercadorias e a gestão de despesas para nós ou utilizar as nossas soluções de TI para visibilidade e controlo”, explica Jean-Marie Mascarenhas.

Dia aberto para apresentar vagas a potenciais candidatos
O edifício Interlog Group, em Seiça, representa um investimento de dois milhões de euros e foi preparado para acolher 300 colaboradores. Neste momento estão disponíveis vagas nos sectores de coordenação de logística, administrativo, serviço ao cliente e programação.
No próximo dia 1 de Junho o Interlog Group irá realizar um “Dia Aberto” para poder apresentar as vagas abertas e dar a conhecer às pessoas que estejam interessadas as instalações, mais sobre logística e ainda o que a Interlog oferece aos seus colaboradores e aos seus clientes.
O crescimento do Interlog Group está já previsto, como explica o seu presidente. “Depois de termos os 300 postos de trabalho preenchidos, pretendemos expandir e criar mais postos de trabalho no lote, que já adquirimos, atrás do nosso actual edifício”.
A inauguração do edifício contou com a presença de mais de 120 pessoas, entre as quais o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, a presidente de Junta da Freguesia de Seiça, Ângela Marques, alguns clientes como Mondélez e Carambar & Co., os fornecedores locais e a equipa de gerência de França.

Jean-Marie Mascarenhas não foi piloto como queria mas não deixou de voar
O presidente do Interlog Group, Jean-Marie Mascarenhas, nasceu em Tours, França, há 58 anos. Filho de mãe francesa e pai indiano, pertence a uma terceira geração de portugueses, mas não sabe falar português.
Segundo conta, a escolha de Seiça para instalar a Interlog em Portugal surgiu numa conversa durante umas férias com alguém que falava francês e lhe falou da região. “Temos de estar onde os outros não estão para podermos captar os talentos. No início foi difícil mas aqui em Seiça atraiu-me a estabilidade e a qualidade de vida”, sublinha. 
É licenciado em Transportes e Logística e começou a trabalhar aos 22 anos. Do que mais gosta no nosso país é do clima; da segurança e da paisagem. Na juventude tentou ser piloto de aviões mas não conseguiu devido a um problema de daltonismo.
Nos tempos livres gosta de fazer ciclismo, jardinagem e pequenos projectos em casa. Não cozinha o seu prato português preferido é polvo à lagareiro.

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