Economia | 22-01-2022 21:00

Ourém quer reabilitar 53 habitações no concelho nos próximos dois anos

Ourém quer reabilitar 53 habitações no concelho nos próximos dois anos

O município de Ourém identificou 53 habitações no concelho com critérios para integrar a Estratégia Local de Habitação.

O município de Ourém identificou 53 habitações no concelho com critérios para integrar a Estratégia Local de Habitação, documento aprovado em assembleia municipal no final de 2021. A Estratégia Local de Habitação identifica e define uma estratégia de reabilitação para habitações privadas ou públicas que estejam em condições de insegurança, insalubridade, sobrelotação ou precariedade entre outros.
As 53 habitações identificadas – sendo que cinco são do município – vão receber fundos comunitários nos próximos dois anos. O documento foi aprovado por maioria com o voto contra do Chega. O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), explicou na última sessão da assembleia municipal que no total prevê-se investir cerca de 7,6 milhões de euros na Estratégia Local de Habitação.
Em conjunto com as juntas de freguesia, os serviços municipais criaram um plano que poderá ser actualizado de seis em seis meses. Foram identificadas 62 famílias, num total de 134 pessoas, a necessitar de ajuda para reabilitar a sua casa. No entanto, apenas 53 famílias estão elegíveis para integrar o programa.
Luís Albuquerque explica que este documento vai permitir assinar um contrato de financiamento com o IFFRU (Instrumento Financeiro para Reabilitação e Revitalização Urbanas) e aceder a fundos europeus. “O concelho de Ourém não tem, felizmente, muitos casos difíceis, mas devemos aproveitar esta oportunidade para melhorar as condições de habitação dos nossos munícipes”, justificou.
Os cinco edifícios municipais destinam-se a casos sociais nomeadamente relacionados com violência doméstica. O eleito Nuno Batista, da bancada do Partido Socialista, criticou o documento considerando-o insuficiente. “Tendo em conta o número de migrantes a viver actualmente no concelho, as casas com sobrelotação devem ser muitas mais”, afirmou. Luís Albuquerque admitiu que a situação dos migrantes pode ter alterado as necessidades de habitação mas, recordou, que o documento pode ser actualizado.

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