Economia | 20-01-2022 21:00

Parque empresarial em Vale dos Ovos continua num impasse

Parque empresarial em Vale dos Ovos continua num impasse

A prorrogação do prazo em três anos para a elaboração do Plano de Pormenor de Vale dos Ovos foi aprovada pela Câmara de Tomar, na última reunião do executivo, que se realizou a 10 de Janeiro. O documento prevê a criação de um espaço de acolhimento de actividades económicas e empresariais procurando apresentar-se não só…

A prorrogação do prazo em três anos para a elaboração do Plano de Pormenor de Vale dos Ovos foi aprovada pela Câmara de Tomar, na última reunião do executivo, que se realizou a 10 de Janeiro. O documento prevê a criação de um espaço de acolhimento de actividades económicas e empresariais procurando apresentar-se não só como um instrumento de ordenamento do território, mas também como um factor que visa aumentar a competitividade e o desenvolvimento económico e social do concelho. O parque empresarial de Vale dos Ovos vai situar-se junto ao IC9, perto da fronteira que divide os concelhos de Tomar e Ourém, na zona de Alburitel.

Hugo Cristóvão, vice-presidente do município, explicou que falta pedir a algumas entidades um conjunto de pareceres preparatórios para elaboração técnica do plano, nomeadamente em relação à construção de infra-estruturas de gás, água e saneamento. “Temos que perceber se não vamos prejudicar a comunidade que vive nas aldeias para colocar em prática este plano”, afirmou.

O autarca recordou ainda que o plano ainda não começou a ser elaborado porque só agora vai ser publicada em Diário da República a revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Tomar. “Este plano vai ser muito importante porque é mais um instrumento de gestão do território para melhorar as condições de atractividade económica e empresarial do nosso concelho”, sublinhou.

A primeira vez que o Plano de Pormenor de Vale dos Ovos foi debatido pelo executivo de Tomar, presidido por Anabela Freitas (PS), foi em Janeiro de 2019 quando foi aberto o período de participação pública para a apresentação de sugestões. Na altura, a maioria socialista defendeu a criação de um espaço para fixação de empresas que contribuísse para a “criação de emprego visando minimizar a migração de residentes e atrair novos habitantes para o concelho”. O executivo considera que os espaços de acolhimento de actividades económicas existentes no concelho já não conseguem dar resposta às solicitações verificando-se a necessidade de elaborar um instrumento de gestão territorial que crie essas condições e ajude o município a afirmar-se no sistema económico regional.

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