Especiais | 02-12-2021 21:00

António Valdemar defende um jornalismo de combate ao centralismo político

António Valdemar defende um jornalismo de combate ao centralismo político
PERSONALIDADES DO ANO
António Valdemar, jornalista há mais de sessenta anos, recebeu de Joaquim Emídio e Bernardo Emídio o prémio Personalidade do Ano Nacional

Personalidade do Ano Nacional

A Personalidade do Ano Nacional elogiou O MIRANTE por praticar um jornalismo que aposta na valorização do Ribatejo, região que faz parte das memórias do jornalista com sessenta anos de trabalho.

Jornalista há mais de sessenta anos e titular da carteira profissional número um, António Valdemar é para O MIRANTE a Personalidade do Ano Nacional. “Sensibilizado” pela distinção, agradeceu ao director do semanário regional, Joaquim Emídio, e, “em nome dele, a todos os que fazem parte de um jornal que aposta na valorização do Ribatejo e, simultaneamente, que combate o centralismo político, que se acentua em Lisboa, em oposição aos ideais proclamados no 25 de Abril”.

“Nasci nos Açores e tenho muito orgulho em ser açoriano. Radiquei-me em Lisboa, em 1959, para exercer o jornalismo. Ainda não desisti”, afirmou, acrescentando que Santarém continua a ser uma das suas cidades.

Ao longo do discurso a voz foi falhando mas as memórias não sobretudo aquelas que lhe fazem recordar o Ribatejo. As reportagens na Feira da Gastronomia de Santarém ou na Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, para o Diário de Notícias e os anos em que leccionou no Instituto Politécnico de Santarém, a convite do seu fundador, Joaquim Veríssimo Serrão. “Nas mesas do Café Central convivi com personalidades tão diversas que eram memória viva da cidade. Com eles aprendi a conhecer o Ribatejo”, disse.

No Convento de São Francisco, em Santarém, onde decorreu a cerimónia da entrega de prémios, “rodeado de personalidades que se têm evidenciado nos mais diferentes sectores”, António Valdemar sublinhou que são eles que “asseguram a continuidade e a mudança nas estruturas da região” e a fazer do “Ribatejo um território com futuro”.

“Reafirmo o meu testemunho de agradecimento e dedico este prémio à memória dos que me ajudaram a conhecer e a viver o Ribatejo”, concluiu, antes dos aplausos finais.

António Valdemar é açoriano com casa em Torres Novas onde passa grandes temporadas. Homem ligado à cultura e às artes continua a escrever e a fazer capas de revistas e de jornal com textos que escreve.

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