Entrevista: Filarmónicas também produzem grandes músicas como os conservatórios
Tiago Oliveira é maestro na Orquestra Académica da Universidade de Lisboa.
As bandas filarmónicas não podem ser consideradas o parente pobre da música em Portugal e, pelo contrário, devem ser valorizadas e estimuladas porque são, por norma, a primeira porta de entrada na formação musical. A ideia é defendida por Tiago Lopes Oliveira, professor de piano, maestro e director artístico da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, que tem perto de 90 membros.
“Um violinista que faz o seu percurso no conservatório nem tem bem a ideia e consciência da existência das bandas filarmónicas. É errado considerá-las parentes pobres da música. Têm tanta importância e tanto valor no sistema de ensino musical em Portugal e na produção de grandes músicos como os conservatórios”, defende a O MIRANTE.
Tiago Lopes Oliveira é natural do Sobralinho e divide os seus dias entre o concelho de Vila Franca de Xira e a cidade de Ourém, onde dá aulas e constituiu família. Recebeu este ano o galardão de mérito cultural atribuído pela União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho.
*Leia a entrevista na edição semanal em papel desta quinta-feira