Entrevista | 08-07-2020 07:00

“Há falta de mão-de-obra especializada na construção civil”

“Há falta de mão-de-obra especializada na construção civil”
foto DR

Sérgio Ferreira tem 34 anos, reside em Pombal e é director comercial do Grupo Placogesso, que conta com a empresa Pregimac, gerida pelo irmão Michel Ferreira e que está localizada em Atalaia, Vila Nova da Barquinha.

Sérgio Ferreira tem 34 anos, reside em Pombal e é director comercial do Grupo Placogesso, que conta com a empresa Pregimac, gerida pelo irmão Michel Ferreira e que está localizada em Atalaia, Vila Nova da Barquinha. É apaixonado por desportos motorizados e torce pelo Benfica. Confessa que quando fica encarregue das refeições aposta nos grelhados e não sabe tocar instrumentos musicais. Diz que o seu pior defeito é não gostar que mandem nele. Gosta de viajar e garante que a maior prova de amor que teve é a sua mulher nunca desistir de si.

A minha infância foi passada em Pombal. Os meus pais emigraram para França para tentar a sua sorte e acabei por nascer lá. Viviam na zona de Lyon. Entretanto, os meus pais decidiram regressar a Portugal quando tinha poucos meses de vida. Uma das brincadeiras de juventude era andar de moto 4.


Passo horas no telemóvel. O meu dia-a-dia é muito movimentado. Como tenho as novas tecnologias sempre à mão consigo trabalhar em qualquer lado. Nos poucos tempos livres pratico desportos motorizados e faço agricultura.
Adoro conhecer novas culturas. A última viagem que fiz foi a Marrocos, em Setembro do ano passado. É uma forma de ir à descoberta de novas realidades que, no fundo, nos ajuda a ter uma visão mais aberta e não tão limitada em relação à sociedade.


Sou fã de qualquer tipo de carne bem confeccionada. Não sou muito de cozinhar, mas quando sou obrigado aposto mais nos grelhados.


A gestão está-me no sangue. Quando era pequeno quis ser bombeiro e piloto. Mas logo percebi, também pelo facto de os meus pais serem empresários, que tinha jeito para os números. Tanto que, depois de terminar o meu curso em Gestão de Empresas, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, em 2009, dei continuidade ao negócio da família.


Se a minha vida fosse um filme era de terror. Todos os dias são uma aventura. Por vezes pensamos que as coisas estão no bom caminho e, de repente, ficam todas tortas.


Não falho os jantares às quartas-feiras em casa dos meus pais. Temos este compromisso e tentamos sempre cumpri-lo. Costumamos também, aos fim-de-semana, encontrar-nos para um almoço de família. Tentamos evitar, mas é muito difícil não falar de trabalho nestes encontros.


Há ainda falta de mão-de-obra especializada. Um dos problemas da construção civil é realmente a falta de profissionais especializados. Para se ser bem sucedido nesta área é preciso estar mais à frente em relação ao que o mercado quer e aposta.


Só faz falta quem trabalha e leva o país para a frente. Os outros, que criticam os que nos governam e não querem trabalhar, não interessam nem pelo que dizem nem pelo que fazem.

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