Entrevista | 18-11-2020 15:00

Ana Filipa da Silva Tavares

Ana Filipa da Silva Tavares
AGORA FALO EU

Responsável de Qualidade - 40 anos, Sociedade Distribuidora de Gás – Agostinhos de Santarém Lda.

Tenta aproveitar as promoções dos supermercados ou não liga e compra o que precisa?

Por norma olho para as promoções, principalmente os produtos não alimentares, como o detergente para a roupa. Quem tem crianças sabe que se lava muito e, portanto, há que olhar ao preço. De resto compro o que preciso. Mas se puder aproveitar alguma promoção aproveito.

Votar devia ser obrigatório?

Não. Se o voto for obrigatório, perde-se algo que a democracia defende, como a liberdade de expressão.

Costuma fazer exercício físico? Em casa ou no ginásio?

Já fiz mais exercício que agora. Não é que não tenha tempo. Simplesmente tornei-me um pouco preguiçosa. E quando faço alguma coisa é em casa com os miúdos. Faço caminhadas com eles quando o tempo ajuda. Ultimamente temos saído pouco devido à situação que infelizmente vivemos.

Alguma vez escreveu um poema?

Nunca. Mas tenho em mente, desde o secundário, escrever um livro para crianças, ao estilo dos da colecção “Uma Aventura”. Lembro-me como se fosse hoje do tema que escrevi numa composição, que na altura uma professora de Português nos pediu para fazermos de TPC, e que no final me perguntou intrigada pelo resto da história.

Se houver reencarnação, o quê ou quem gostaria de ser na próxima vida?

Sem dúvida que gostaria de ser um pássaro, um albatroz ou uma águia.

Se houvesse um referendo para sairmos da União Europeia e do euro, qual acha que seria o resultado?

Acho que o resultado seria não. Infelizmente somos um pais pequeno e dependente da restante zona euro. Uma saída agora seria bastante prejudicial, economicamente.

Alguma vez teve a tentação de ler um manual de instruções de um electrodoméstico que tenha acabado de comprar?

Que engraçado. É exactamente isso que faço.

Deposita dinheiro em contas de solidariedade quando os números das mesmas são divulgados?

Não, mas todos os anos, pelo Natal, temos como tradição familiar ajudar algumas instituições de solidariedade social, com roupa que temos das crianças, bens alimentares ou de higiene e dinheiro. Anualmente oferecemos sempre ao Orfanato Casa de São Miguel em Abrantes, perguntamos o que precisam e fazemos esse donativo. Anualmente também contribuímos com um valor para a UNICEF.

Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa ou toma-o no café ao pé do emprego?

Levanto-me sempre uns vinte minutos mais cedo para ter esse pequeno prazer para mim, porque depois são dois para despachar.

Já visitou algum museu da região?

Não tanto como gostaria. Existem muitos que ainda não visitei. Mas no Entroncamento já fomos quatro vezes ao Museu Ferroviário.

Alguma vez deu sangue? Porquê?

Sou dadora de sangue e de medula óssea. Ser dadora é para mim a forma mais fácil de poder contribuir para salvar a vida de alguém. E faço questão de passar isso aos meus filhos.

Costuma ter ciúmes?

Acho que não tem mal nenhum ter um pouco de ciúmes, apimenta a relação.

Se vir alguém deitar lixo para o chão diz-lhe alguma coisa? Que resposta costuma receber?

É difícil responder. Depende da pessoa. Ela é que devia de ter vergonha de deitar o lixo para o chão. A nossa liberdade termina quando acaba a do próximo. E isso é algo que esta sociedade e a geração mais nova ainda não interiorizou. Há muita perda de valores.

Costuma utilizar auto-estradas mesmo tendo estradas alternativas?

Sim costumo. Gosto de ir mais rápido.

A Justiça é mesmo igual para todos?

Deveria de ser mas não é… prefiro não comentar.

Qual o seu prato preferido de bacalhau?

O tradicional bacalhau à lagareiro.

Já apanhou alguma multa de trânsito?

Sim, várias. Multas de estacionamento e de excesso de velocidade.

Já lhe aconteceu segurar uma porta para alguém passar, por exemplo e a pessoa passar sem olhar para si nem lhe agradecer? O que fez?

Sim já me aconteceu. Não fiz nada, pois continuo a achar que não devemos deixar que algo insignificante nos afecte ou mude a nossa forma de ser e de agir perante a sociedade, ainda mais vindo de um desconhecido.

Costuma tapar os números quando está a marcar o código no multibanco?

Não. Mas vejo se tenho alguém colado a mim.

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