Entrevista | 07-02-2022 06:59

Fábio Sócrates Caetano

Fábio Sócrates Caetano (fotoDR)

Gestor – CLS e Bobinadora JR
37 anos, Rio Maior

De quantas horas de sono precisa para acordar bem disposto?
Por ter vivido em diferentes países e ter negócios em outros tantos, cada um com o seu fuso horário, acabei por me habituar a dormir 3 a 4 horas por noite, o que para mim é suficiente.
Quem gostava de convidar para lanchar?
Elon Musk, por ser sem dúvida uma inspiração para mim uma vez que tem uma visão revolucionária e empreendedora.
Costuma dar dinheiro a mendigos na rua?
Sim, quando vejo que são pessoas verdadeiramente carenciadas como crianças, idosos e deficientes. Inclusive, todos os meses contribuo com cabazes alimentares para quatro famílias da minha cidade natal, Leiria.
Acha que o sistema de justiça funciona em Portugal?
Todos temos a percepção que a justiça em Portugal é morosa, forte com os fracos e fraca com os fortes. Creio ser mais que tempo para uma reforma definitiva da justiça em Portugal, não só do código de processo penal, como das demais vertentes da justiça. Só uma justiça actuante e célere dará o conforto aos cidadãos que estamos perante um Estado justo e desenvolvido.
Vale a pena ir votar?
Sim, sem dúvida, pois é fácil criticar, reclamar mas nada fazer para mudar. Mas acho que deveria ser feita uma revisão constitucional que permitisse alterar o sistema eleitoral, para que os cidadãos pudessem votar em pessoas e não só em partidos. Falo de círculos uninominais em que se elege a pessoa e não o partido. Acredito que isso aproximaria os cidadãos da política.
Com que idade é que acha que se vai reformar? Porquê?
O meu objectivo é reformar-me aos 50 anos, se não antes, e para isso tenho trabalhado. Hoje conto com participação em negócios em vários países, assim como vou diversificando todos os anos os meus investimentos e, consecutivamente, as minhas fontes de renda para, até essa idade, atingir a liberdade financeira.
Utiliza criptomoeda nos seus negócios?
Actualmente, além de investimentos mais tradicionais como no mercado imobiliário, investimentos em índices bolsistas como o S&P500 e não em acções, investimentos em startups, tendo fundado já algumas não só em Portugal como no estrangeiro, uma parte significativa do meu investimento está em criptomoedas onde também faço parte de alguns projectos. Acredito que a economia monetária tal qual a conhecemos deixará de existir nas próximas décadas e o futuro passará pelos criptoactivos e a tecnologia Blockchain.
Conseguia viver sem telemóvel?
Conseguir conseguia mas não seria a mesma coisa. Hoje em dia o telemóvel é algo indispensável no meu dia a dia, uma vez que talvez 80% a 90% dos meus negócios são feitos via telemóvel.
É aficionado da tauromaquia?
Sim, apesar de polémica hoje em dia, fascina-me a tradição da festa brava, dos forcados, dos toureiros. Inclusive, havia um de que gostava particularmente, Joaquim Bastinhas, que infelizmente já não se encontra entre nós. Lembro-me de ir à minha primeira corrida com 3 anos de idade e desde então todos os anos assisto no mínimo a uma corrida.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro? Qual vai ser a próxima?
Conheço mais de 70 países e a próxima viagem terá de ser Maldivas, caso contrário a minha esposa não me perdoaria.
Qual a sua actividade de tempos livres preferida?
O que mais gosto de fazer é obter novos conhecimentos nas mais distintas áreas, permitindo-me assim ter conhecimento e opiniões fundamentadas, de política, economia, negócios internacionais, segurança, saúde, etc…
Alguma vez pediu o livro de reclamações?
Sim, infelizmente, contudo sem que daí tenha resultado alguma solução para os meus problemas. Creio que o fiz três vezes, sempre junto de entidades essencialmente públicas, não só pelo péssimo atendimento mas acima de tudo pela falta de respostas e falta de responsabilização dos agentes.

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