Entrevista | 15-03-2022 11:59

José Inácio Martinho Grilo

José Inácio Martinho Grilo (foto DR)

Agente Funerário e Construtor Civil – 55 anos, Funerária Isilda Grilo – Tramagal

Gosta de conduzir? Já alguma vez soprou no balão?
Sim, gosto de conduzir e já soprei mais de 20 vezes no balão, mas nunca acusou álcool a mais.
Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?
Sim, deslocava-me todos os dias da Chamusca para o Entroncamento para ir trabalhar (outros tempos).
À mesa, branco ou tinto?
Tanto faz, desde que seja de qualidade. Gosto de um bom vinho para acompanhar a refeição.
Qual o alimento que não comia nem que lhe pagassem?
Alimento específico não sei dizer, mas sushi é um prato que não como, assim como carnes picadas.
Devia haver mulheres a arbitrar jogos de futebol da Primeira Liga?
Acho que sim, hoje em dia já não devia haver esse tipo de situações pois são essas contínuas questões que levam à discriminação.
Vale a pena ir votar?
A resposta não deveria ser esta, mas o que tem acontecido leva-me a desacreditar. Não há dignidade dos eleitos para com os eleitores. Só querem poder para eles.
Com que idade é que acha que se vai reformar?
Não sei, porque pelo que vejo tenho que continuar a pagar impostos para os nossos governantes terem boas reformas com poucos anos de descontos.
Acha possível virmos a sofrer atentados terroristas como os que acontecem noutros países?
Sim, pela forma como temos vindo a ser governados tudo é possível. Existe abertura para tudo e todos quanto os que vêm de fora e os que precisam nem são lembrados. Certo é que no meio pode vir sempre fruta podre. Mas com outras formas de terrorismo também já somos atacados. Esta epidemia/pandemia, o que for, conseguiu deitar muito abaixo, enriquecer os mais ricos e empobrecer os mais pobres.
O que o leva a fazer “zapping” na televisão?
Não faço. Sou capaz de ver o mesmo filme “éne” vezes e, mesmo sabendo o acontece, vejo sem mudar de canal.
Já visitou alguma praia fluvial da região?
Visitei a Aldeia do Mato, mas só de passagem.
Gosta mais do campo ou da cidade?
Do campo, acho a cidade muito agressiva e com muita poluição.
É aficionado?
Sim, adoro um bom espectáculo e ver um homem enfrentar um toiro.
Qual a tradição que nunca podemos deixar morrer?
As touradas à portuguesa.
Alguma vez frequentou uma praia de nudismo?
Não, nem tenho interesse ou curiosidade.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro?
Não por muito tempo. Já estive em França e Espanha, mas por pouco tempo. Nem soube a férias.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Não, quando compro um jornal é pelo seu todo.
Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?
Tento desvalorizar a situação no momento e só quando estou sozinho é que penso como resolver.
A beleza é fundamental?
Em algumas coisas sim, mas noutras não é necessária a beleza para ter valor.
Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer?
Não. Se puder passar sem ter de ir comprar é melhor.
Do que é que sente mais saudades?
Dos anos 80, porque as pessoas tinham mais respeito umas pelas outras.
A instalação de câmaras de vídeo é uma boa maneira de combater a criminalidade?
Era, se tivéssemos uma justiça que funcionasse.
Qual a sua actividade preferida?
Passeios de bicicleta aos domingos, na estrada ou no mato.
Subscrevia uma proposta para termos outro hino nacional?
Não. Gosto do nosso hino (A Portuguesa).
Este mundo está perdido?
Não, este mundo não está perdido. Está é muito mal governado.
Alguma vez pediu o livro de reclamações? Qual o motivo?
Sim já, por estar várias horas para ser atendido.
Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?
Um segredo para mim é vitalício.
O que é que lhe provoca um sono irresistível?
Nada me provoca sono.

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