Entrevista | 20-06-2022 20:59

Raquel Gonçalves

Raquel Gonçalves

Balconista na Borrego Leonor e Irmão – 25 anos, Almeirim

Os programas de culinária da televisão abrem-lhe o apetite? E dão-lhe vontade de cozinhar?
Fico com mais vontade de comer do que de cozinhar, mas posso responder sim às duas perguntas.
Se lhe oferecessem bilhetes para a ópera ia?
Provavelmente não. A ópera não faz o meu género.
Alguma vez pensou escrever um livro? E se escrevesse um escrevia sobre que assunto?
Digo várias vezes que a minha vida dava um livro. Sendo uma optimista incurável, se alguma vez escrevesse um livro seria uma comédia romântica com final feliz.
Sabe andar de bicicleta? E de mota?
De bicicleta sim. De mota, já soube mas penso que se tentar agora não sou capaz.
Alguma vez escreveu um poema?
Lembro-me de ser pequena e escrever pequenos poemas ou rimas soltas sobre tudo.
Lembra-se da maior extravagância que fez na sua vida?
Não sou pessoa de fazer extravagâncias, mas uma vez bebi uma garrafa de vinho que custava 150 euros num restaurante. Mas, atenção, só aconteceu porque não fui eu que paguei.
Se houvesse reencarnação o quê ou quem gostaria de ser na próxima vida?
Gostava de ser um pássaro, mas sem estar presa numa gaiola.
Se houvesse um referendo para sairmos da União Europeia e do Euro, qual acha que seria o resultado?
Acho pouco provável acontecer. Sair do Euro sem sair da União Europeia? (Eu sei, podemos falar da Suécia). Esta conversa dava pano para mangas.
Fecha a água enquanto escova os dentes ou enquanto se ensaboa no banho?
Claro!
Deposita dinheiro em contas de solidariedade quando os números das mesmas são divulgados? 
Não, tento ajudar em géneros e não em dinheiro.
Ainda tem tempo para tomar o pequeno-almoço em casa ou toma-o no café ao pé do emprego?
Tenho o hábito de o fazer em casa. 
Quantos guarda-chuvas costuma perder num Inverno bastante chuvoso?
O meu guarda-chuva é o mesmo há cinco anos e só vou comprar outro porque se partiu no final do Inverno passado. 
Quando tem uma dor de cabeça toma imediatamente um comprimido ou espera que ela passe?
Espero que passe e bebo água. Normalmente é desidratação! Evito ao máximo tomar comprimidos. 
Já visitou algum museu da região?
Há uns anos visitei o Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento. 
Alguma vez deu sangue?
Fui dar sangue três vezes mas como correu sempre mal desisti. 
Costuma ter ciúmes?
Não sou por norma uma pessoa ciumenta mas quando sinto ciúmes digo logo. 
Ir comprar roupa ou sapatos dá-lhe prazer? E gosta de fazer essas compras sozinho ou acompanhado?
Tem dias! Quando vou fazer esse tipo de compras gosto de ir acompanhada só com uma pessoa.
Se vir alguém deitar lixo para o chão diz-lhe alguma coisa? Que resposta costuma receber?
Depende do dia e da ocasião. Normalmente a minha cara de reprovação diz tudo. 
A Justiça é mesmo igual para todos?
Sem dúvida que não! 
Qual o seu prato preferido de bacalhau?
Bacalhau com natas. 
Quando andava na escola gostava mais de Português ou de Matemática?
Matemática.
Como gosta de ser recordada?
Gosto de ser recordada pela minha boa disposição e por ser alguém com quem se pode sempre contar.
Já apanhou alguma multa de trânsito? Porquê?
Já apanhei multas de trânsito e normalmente são por excesso de velocidade.
Sabe o nome do seu médico de família? Há quanto tempo não o vê?
Sei, ainda o mês passado nos encontrámos.
Concorda com os que dizem que o homem inventou as cidades para se proteger da natureza?
Não.
Já lhe aconteceu segurar uma porta para alguém passar, por exemplo, e a pessoa passar sem olhar para si nem lhe agradecer? Disse-lhe alguma coisa?
Nunca aconteceu, mas provavelmente não diria nada. “As atitudes ficam para quem as pratica”, sempre me disse a minha mãe. 
Costuma tapar os números quando está a marcar o código no multibanco?
Não, sou muito tranquila e confiante. Se me sentir insegura nem chego perto do multibanco.

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