Águas do Ribatejo: Um modelo de sucesso com as pessoas no centro das atenções

Os autarcas dos concelhos que integram a Águas do Ribatejo com o anterior administra-geral da empresa intermunicipal, Manuel Moura de Campos, e Miguel Carrinho que o substituiu no cargo

A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo, que gere as redes de águas e de saneamento em sete municípios, nasceu da vontade de seis autarcas da Lezíria do Tejo, a que se juntou mais tarde Torres Novas. Revelou-se um modelo de sucesso elogiado por governantes e tem inspirado a criação de outras empresas do género de capitais unicamente municipais.

A Águas do Ribatejo surgiu num modelo inovador que tem sido seguido em outras zonas do país. Constituída em 2007 pelos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos, a que se juntou em 2011 Torres Novas, é um exemplo de eficiência e desempenho de uma empresa de capitais públicos que blindou a entrada de privados. A empresa intermunicipal investiu nos últimos anos 150 milhões de euros na modernização das redes e na qualidade do serviço. Deste valor quase dois terços foram aplicados na área do saneamento, que era a mais necessitada. Apostou também na qualidade do abastecimento de água com a criação de reservas e a construção de 17 estações de tratamento de água para consumo tendo em conta que cada vez mais é necessário captar a água a maiores profundidades.
A empresa, que tem sido apontada como uma referência no país, gere uma rede de 2.200 quilómetros de condutas de água, equivalente à distância entre Lisboa e Amesterdão, levando água a mais de 150 mil consumidores, mesmo os que estão em lugares mais longínquos. O administrador da Águas do Ribatejo, Miguel Carrinho, explica que este é um sector “muito complexo, em que são necessários grandes investimentos e equipamentos modernos e com cada vez mais exigências tecnológicas, o que implica também um quadro de técnicos bem preparados. Por isso a empresa colocou como estratégia o aproveitamento ao máximo dos fundos comunitários.
Colocando as pessoas no centro das atenções a Águas do Ribatejo preocupa-se
em prever os problemas e antecipar soluções como as que vão ser necessárias para enfrentar os períodos de seca previsivelmente mais frequentes. A empresa tem tido também atenção com a quantidade de água não facturada (por perdas, consumos ilícitos ou outros) reduzindo-a para 30% e com o objectivo de, a médio prazo, atingir os 20%.
A Águas do Ribatejo dá emprego a 190 pessoas destacando-se como uma empresa com capacidade de atrair quadros e de os fixar na região, conforme realça Miguel Carrinho. A empresa intermunicipal é também uma parceira privilegiada de outras empresas a quem contrata serviços, como construção ou reparações, orgulhando-se de ver algumas a crescerem com as exigências dos trabalhos da Águas do Ribatejo.

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