O Hóquei Clube “Os Tigres” de Almeirim reforça-se com cinco jogadores, a maioria do Benfica, para enfrentar o campeonato da primeira divisão nacional, que vai disputar pela terceira vez.

O objectivo do clube, segundo o líder da comissão administrativa, José Salvador, é lutar pela manutenção, que mesmo assim não será fácil, já que o clube vai defrontar equipas com orçamentos dez vezes superiores. A equipa vai continuar a ser orientada pelo treinador André Luís e pelo seu adjunto Rui Oliveira.

Os Tigres foram buscar essencialmente jovens jogadores que passaram este ano a seniores, para assim evitar pagar transferências.

O clube de Almeirim foi buscar ao S. L. Benfica três jovens: João Maló, Diogo David e Miguel Feio. Do Sporting vem um reforço: António Estrela. Foram ainda contratar ao Salesiana Hernâni Domingos, que já tinha jogado nos Tigres.

Da época anterior ficaram os três guarda-redes: Pedro Santos, Miguel Fernandes e Ricardo Relvas. Os jogadores que transitam são André Martins, Pedro Jordão, Frederico Neves (que é de Almeirim) e Filipe Bernardino.

O clube queria manter o mesmo plantel que venceu a segunda divisão zona sul e garantiu a subida ao escalão principal, mas houve quatro jogadores que quiseram sair. Foi o caso dos avançados Anderson Luís (23 anos) que foi para o Candelária, e Paulo Passos (28 anos), que assinou pelo Sporting de Tomar. Xavier Lourenço (Xavi), defesa-médio, de 24 anos, foi para o Turquel, casa onde foi formado. Outro jogador que saiu, mas que não foi para já para outro clube, foi Tiago Godinho.

José Salvador refere a O MIRANTE que é preciso conquistar mais apoios para o clube porque as despesas vão aumentar substancialmente. Cada jogo em casa custa mil euros, mais as despesas de policiamento, que aumentam quando receberem clubes como o Benfica, Porto ou Sporting.

Outra novidade é o regresso ao clube do mecânico Carlos Sal, depois de uma época em que a equipa de Almeirim não teve quem tratasse dos patins.

O líder da comissão administrativa salienta ainda que é necessário mudar a actual situação da formação, apostando numa estratégia de captação de jogadores que garantam a continuidade dos vários escalões até juniores. Para isso a ideia é fazer protocolos com escolas no sentido de levar as crianças a experimentarem a modalidade.