Internacional | 18-05-2022 14:59

Número de OVNIS não pára de crescer mas não há provas de extraterrestres

FOTO ILUSTRATIVA – FOTO DR

Pentágono diz que alguns podem ser explicados pela presença de drones ou pássaros e outros por testes de equipamentos militares pela China ou a Rússia.

Um “número crescente” de objectos não identificados têm sido observados no céu nos últimos 20 anos, afirmou hoje um responsável do Pentágono, ressalvando que nenhum desses fenómenos sugeria uma origem extraterrestre.

Pela primeira vez em mais de 50 anos, o Congresso dos Estados Unidos realizou uma audição pública dedicada a “fenómenos aéreos não identificados”.

“Desde o início dos anos 2000 que observamos um número crescente de objectos não autorizados ou não identificados”, afirmou na audição Scott Bray, o director-adjunto de inteligência naval dos EUA, citado pela agência de notícias francesa AFP.

O responsável atribuiu este aumento a “esforços consideráveis” dos militares norte-americanos para “desestigmatizar o acto de reportar as observações” e ao avanço tecnológico.

Sublinhou, no entanto, que não tinha sido detectado nada “que pudesse sugerir uma origem não terrestre” para esses fenómenos, mas também não descartou definitivamente essa possibilidade.

Em Junho de 2021, a Inteligência dos EUA já tinha afirmado num relatório há muito aguardado que não havia provas da existência de extraterrestres, embora reconhecesse que dezenas de fenómenos observados por pilotos militares não podiam ser explicados.

Alguns podem ser explicados pela presença de drones ou pássaros, criando confusão nos sistemas de radar dos militares norte-americanos. Outros podem resultar de testes de equipamentos ou de tecnologias militares realizados por outras potências, como a China ou a Rússia.

Os militares e os serviços secretos dos EUA estão focados em determinar se esses “fenómenos aéreos não identificados” podem estar ligados a ameaças contra os Estados Unidos.

“Fenómenos aéreos não identificados constituem uma ameaça potencial à segurança nacional” e “devem ser tratados como tal”, alertou o congressista democrata André Carson, chefe da comissão parlamentar que esteve origem da realização da audiência.

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