Foi o primeiro coordenador da central Sindical - CGTT, após o 25 de Abril. Natural de Torres Novas foi marceneiro no início da sua actividade profissional. Licenciado em História com um Mestrado em História Contemporânea, deixou publicadas várias obras sobre o movimento operário e sindical em Portugal, nomeadamente uma monografia intitulada “Para a História do Movimento Operário em Torres Novas”. Durante o regime ditatorial foi preso e torturado pela polícia política em 1952 e em 1968 numa altura em que militava no Partido Comunista Português.
Francisco Canais Rocha foi sindicalista, sendo fundador da Comissão Concelhia de Torres Novas e da Comissão Distrital de Santarém do Sindicato dos Metalúrgicos. A sua eleição para coordenador da Intersindical aconteceu a 27 de Abril de 1974, dois dias após a revolução mas ocupou o cargo pouco tempo, tendo saído em Agosto do mesmo ano. Em 1997, já reformado, foi um dos fundadores da Associação de Pensionistas e Reformados de Torres Novas (ARPE).