Poeta popular natural de Almeirim, granjeou o respeito dos seus concidadãos e deixou também um rasto de admiração entre os seus homólogos, alguns deles, de países como o Brasil. Em 2004 a Associação do Património de Almeirim decidiu atribuir o seu nome aos jogos florais do concelho nos quais Francisco Henriques participou durante muitos anos. Era também participante assíduo em jogos florais de todo o país tendo ganho mais de duas centenas de prémios. O poeta tinha grande amor à sua terra e costumava explicar a vida com recurso a três palavras: “Amizade, solidão e saudade”. Nasceu pobre e morreu pobre. A sua maior riqueza estava nos milhares de livros que possuía. A memória de Francisco Henriques, que em vida disse várias vezes que os verdadeiros poetas não morrem, está presente no seu livro “Cântico à Minha Terra”, editado por O MIRANTE e num busto colocado pela câmara municipal de Almeirim no Jardim da Biblioteca da cidade.