O MIRANTE dos Leitores | 25-08-2020 18:00

Sempre houve casos de carteiros a deitar cartas para o lixo ou a queimá-las

De vez em quando há notícia de cartas deitadas ao lixo por carteiros sem escrúpulos ou sem vontade de trabalhar.

De vez em quando há notícia de cartas deitadas ao lixo por carteiros sem escrúpulos ou sem vontade de trabalhar. Maus profissionais há-os em todas as profissões. A correspondência abandonada que a família de Alferrarede, Abrantes, encontrou, vai poder ser entregue. Pior é quando o carteiro opta por queimar as cartas que não quer entregar.

Actualmente é raro haver quem envie cartas de namoro ou cartas para familiares. Tempos houve em que havia carteiros que desviavam correspondência só para ficarem a saber os segredos das pessoas. Coisas do passado que lembro aqui para se perceber que havia outros prejuízos para além do não pagamento de facturas.

No tempo da guerra colonial (1961 a 1974) chegavam das frentes de guerra os aerogramas dos militares para as famílias. Eram às centenas. Um desvio e destruição daquela correspondência provocava muitos dramas e angústias.

Para todas as profissões são exigidos requisitos. Para distribuir correspondência também. Não sei se, como disse a dirigente de um sindicato, as cartas encontradas em Alferrarede tinham sido confiadas a um contratado a prazo. Se assim foi, qual a preparação que o mesmo teve para desempenhar a função e qual o tipo de provas a que foi sujeito? Espero vir a ler o desenvolvimento desta notícia.

Hélio Machado

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