O MIRANTE não faz cobertura da campanha eleitoral
A direcção de O MIRANTE decidiu mais uma vez, a exemplo da posição que tem assumido há uma década e meia, não fazer a cobertura da campanha eleitoral das eleições legislativas de 6 de Outubro.
A direcção de O MIRANTE decidiu mais uma vez, a exemplo da posição que tem assumido há uma década e meia, não fazer a cobertura da campanha eleitoral das eleições legislativas de 6 de Outubro. O MIRANTE preza a liberdade de imprensa e é um jornal plural, de proximidade, que tem nos seus leitores o maior valor. Durante vários anos o jornal foi sujeito a várias queixas na Comissão Nacional de Eleições e recentemente viu ser arquivada mais uma queixa pelo Ministério Público num processo da CNE por suposta violação da legislação eleitoral, quando o jornalista, no caso em apreço, se limitou a noticiar factos relevantes para a comunidade.
A posição de não acompanharmos a campanha eleitoral deriva do facto de, em caso de queixas, serem avaliados conceitos tão subjectivos como “equilíbrio, representatividade e equidade no tratamento das notícias, reportagens”. Enquanto o Governo não mudar as regras deixaremos a campanha eleitoral para os partidos políticos que não se fazem rogados a encher o espaço público de cartazes que, muitas vezes, e em muitos casos, são um atentado ao ambiente e uma agressão aos automobilistas, quando não se dá o caso de prejudicarem a circulação automóvel ou pedonal. Apesar das limitações à informação que nos são impostas não vamos deixar de fazer o nosso trabalho que é noticiar tudo o que considerarmos ser importante para a comunidade de acordo com os nossos critérios editoriais.