O MIRANTE | 21-11-2019 10:00

“Não ligo ao acordo ortográfico porque o computador diz-nos o que está errado”

“Não ligo ao acordo ortográfico porque o computador diz-nos o que está errado”
32º ANIVERSÁRIO

Daniel Romão - Militar da Força Aérea Portuguesa na situação de reforma, Presidente da Junta de Freguesia de Azinhaga

Que meio usa actualmente para desejar Boas Festas aos amigos, conhecidos e familiares? Tem ideia de quando deixou de enviar postais de Boas Festas pelos correios?

Actualmente uso a Internet para desejar as Boas Festas à maioria dos conhecidos, mas aos amigos mais chegados não passo sem ligar. Deixei de enviar postais pelos correios há tantos anos ,que já não me lembro quando.

Já pensou comprar um carro eléctrico?

Ainda não comprei nem penso em comprar um automóvel eléctrico. Não existe motivo para isso.

Sabe em que data exacta começou a trabalhar?

Não sei a data exacta, mas sei que tinha 13 anos. Desde essa altura e até ter passado à situação de reforma tive quatro entidades empregadoras.

Escreve de acordo com o novo Acordo Ortográfico?

Como hoje em dia quase não se escreve de outra maneira que não seja no computador, a escrita está facilitada e nem ligo muito a isso. O computador encarrega-se de nos dizer o que está errado.

Vive na região há muito tempo? Já pensou ir morar para outro local?

Vivo na Azinhaga há 60 anos, com algumas ausências pelo meio, tendo sido o período maior de ausência de 12 anos. Já pensei ir morar para outra zona do país, tendo inclusive morado na zona Oeste por motivos profissionais durante seis anos (Alenquer e Sintra). No entanto ainda não aconteceu sair em definitivo, por motivos familiares.

Pela sua experiência, somos melhor atendidos no Serviço Nacional de Saúde ou nas Finanças?

Já fui bem e mal atendido em qualquer dos lados. Tudo depende de quem nos atende. Há bons e maus funcionários em todo o lado. Deveria haver uma preocupação maior dos chefes dos serviços com o atendimento porque é a imagem dos serviços públicos.

O mundo muda a uma velocidade incrível mas há trinta e dois anos O MIRANTE já falava em questões como a poluição e o assoreamento do Tejo e praticamente nada mudou. O Tejo não faz parte do mundo de que tanto ouvimos falar?

O Tejo faz parte do mundo de que tanto ouvimos falar, bem como tantas outras situações análogas para as quais existem muitas preocupações, mas nada é feito para as alterar por quem de direito.

Costuma sentir necessidade de estar algum tempo sem ler ou ouvir notícias?

Nunca senti necessidade de estar algum tempo sem ler nem ouvir notícias. Aliás são duas coisas que gosto de fazer.

Há quem diga que o interior do país, o tal desertificado, abandonado e envelhecido, começa para lá da auto-estrada. Concorda?

Não partilho da opinião de que o país desertificado, abandonado e envelhecido começa a partir da auto-estrada. Junto às auto-estradas do nosso país há desenvolvimento, porque as vias de comunicação propiciam o mesmo. A desertificação está muito mais no interior do nosso país, longe do litoral.

Lembra-se se quando O MIRANTE nasceu já havia Internet e telemóveis?

Não me lembro se nessa data já havia Internet e telemóvel em Portugal. Eu tive o primeiro telemóvel só em 2001.

Lê a edição online ou prefere papel?

Continuo a ler a edição em papel. Tendo jornais em papel prefiro os mesmos.

Qual a sua opinião sobre as touradas?

Para mim as touradas continuam a ser cultura, o que acontece é que as mentalidades mudam e terão que se adaptar.

Qual o principal acontecimento anual da região?

O que marca mais a região onde vivo (concelho da Golegã) é a Feira de São Martinho, em Novembro.

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