Um automóvel eléctrico é mais benéfico a nível ambiental mas ainda não pensei comprar um. Pelo que me apercebo ainda têm pouca autonomia. Além disso existem poucos postos de carregamento e são dispendiosos.

Comecei a trabalhar em 1992. Tinha 23 anos. Nunca mudei de trabalho, apenas de funções, mas fui e sou, sempre, professora.

A nível profissional utilizo o e-mail e a rede social facebook para desejar as Boas Festas. Até há uns quatro anos ainda enviávamos postais feitos pelos nossos alunos. Era muito mais pedagógico e pessoal. A nível pessoal envio pelo facebook e mensagens privadas. Às pessoas mais próximas falo pelo telefone. A última vez que enviei um postal foi há muitos anos.

Tive que me adaptar ao novo acordo ortográfico. Nos primeiros dias as palavras pareciam-me esquisitas, mas depois foi fácil.

Detesto touradas e considero que não têm nada de cultural. Há muitos anos ainda pensei que, se calhar, não gostava porque só via na TV. Fui assistir a duas ao vivo e ainda detestei mais. Costumo dizer que é o único aspecto em que não sou ribatejana.

Enquanto não se cumprir a lei e não se tomarem medidas sérias, rigorosas e eficazes, dignas de um país desenvolvido, o Tejo irá “morrendo” aos poucos. Não é admissível a situação em que está o rio nos dias de hoje. O Tejo é um rio muito importante para o nosso país e, em especial, para a nossa região, pois algumas actividades económicas dependem dele. Faz parte da nossa cultura e torna a nossa paisagem deslumbrante.

O interior do país continua desertificado, abandonado e envelhecido. Mas foi graças às auto-estradas que se aproximou mais do litoral. Até há bem pouco tempo a distância era, ainda, mais abismal.

Vivo em Alpiarça desde que nasci, com um interregno de quatro anos. Fiz a escola primária numa aldeia do concelho da Marinha Grande para onde os meus pais foram residir durante uns anos. Nunca me tinha passado pela cabeça ir morar para outro local, até a vida me ter pregado uma partida e eu e os meus filhos termos ficado numa situação bastante difícil. Nessa altura, quando ficámos sozinhos, equacionei e estive mesmo à procura de trabalho no estrangeiro, mais propriamente em escolas portuguesas em África.

Tem de se investir mais no turismo e na reabilitação dos edifícios históricos. A nossa região tem um património histórico muito rico mas mal aproveitado. O comércio é algo que, também, deverá desenvolver-se mais, sobretudo ao nível de bens mais raros. Se não se investir no comércio as pessoas continuam a ir fazer as suas compras a Lisboa. É com muita pena que afirmo que o nosso distrito, em relação à maior parte dos distritos do país, está muito estagnado. Falta dinamismo a vários níveis.

É urgente a realização das obras da Escola EB2,3/S de José Relvas. É uma necessidade essencial para o concelho. Alpiarça só tem este Agrupamento, que é por onde passam todas as crianças e jovens, alguns provenientes de concelhos vizinhos, e a maior parte da vida académica deles é feita aqui. O futuro deles depende daquilo que lhes podemos oferecer e proporcionar e tudo depende da educação. Não adianta planear a construção de outros equipamentos ou infra-estruturas se a escola não tem condições.

O que me faz continuar a gostar do que faço ao fim de vinte anos é acreditar que a minha experiência e as minhas ideias podem ser benéficas para as crianças e os jovens. É ter consciência que, enquanto, responsável máxima pela Educação no meu concelho, tudo tenho feito e farei para que os nossos alunos tenham direito a um ensino de qualidade, mais personalizado, inclusivo, inovador e que vá ao encontro das suas necessidades presentes e futuras. Cada vez sinto mais que o futuro dos alunos passa pela iniciativa e capacidade que cada director tem para inovar e motivar os seus pares.