O MIRANTE | 22-11-2019 10:00

“O MIRANTE é profissionalismo, arrojo, inconformismo e ambição”

“O MIRANTE é profissionalismo, arrojo, inconformismo e ambição”
32º ANIVERSÁRIO

José Godinho Lopes - Empresário, 48 anos, Gerente da Martins & Godinho –Construções Lda., na Golegã

Estar atendo às notícias é uma necessidade quotidiana, da qual não me consigo alhear. De carácter generalista ou temáticas, as notícias fazem parte do meu dia-a-dia.

Leio O MIRANTE online e a edição em papel. Não escondo porém que a opção digital se tornou mais cómoda por ser de mais fácil e rápido acesso, apesar da versão impressa ser a que me dá mais prazer ler. Assim como os livros que, esses sim, não troco por digitais.

O caminho trilhado nestas mais de três décadas por O MIRANTE evidencia arrojo, profissionalismo e risco. E talvez, acima de tudo, inconformismo e muita ambição. Seguramente que, dos vários estágios deste projecto, O MIRANTE estará hoje numa fase de plena consolidação do espaço que conquistou por direito próprio. Aproveito para endereçar a todos os que tornaram isso possível um grande abraço de felicitações.

Não sei bem onde começa o Portugal desertificado, abandonado e envelhecido. Mas adivinha-se, infelizmente, onde irá acabar se os problemas da interioridade não forem, de uma vez por todas, enquadrados numa estratégia integrada, de âmbito nacional, atendendo às idiossincrasias de cada região. Se a solução passar por uma impactante reorganização administrativa, que seja. Porque o constante definhar não augura um futuro risonho.

Não me lembro quando deixei de enviar postais de Boas Festas pelo correio. Aderi à moda do digital mas não prescindo de telefonar directamente para algumas pessoas na época natalícia. E-mail, SMS, WhatsApp, etc., são as formas mais habituais de enviar votos de Boas Festas.

Não comprei ainda um automóvel eléctrico mas não descarto essa possibilidade. Naturalmente que as questões ambientais estarão no topo dessa eventual decisão.

Teria uns 24 anos quando comecei a trabalhar de forma definitiva. Foi já depois da minha formação académica. Curiosamente mudei apenas uma vez de trabalho. Exerço a actual função há mais de 19 anos.

A consciencialização da importância estratégica do rio Tejo começa hoje a ter uma nova dimensão. Seja pelo que diz respeito às questões ambientais, mas também em relação às inúmeras actividades económicas e sociais relacionadas e que vão desde a produção de energia ao abastecimento de água potável; do regadio para fins agrícolas a alguma actividade piscatória, apesar de agora mais ténue; até à importância da navegabilidade, em especial na região de Lisboa.

Adoptei o novo Acordo Ortográfico excepto quando é muito estúpido. Estou a parafrasear Ricardo Araújo Pereira porque resume o que me acontece. Adaptei-me com relativa facilidade mas continuo sem perceber os benefícios práticos e efectivos dessas alterações.

Vivo na região desde sempre. Vivi temporariamente fora da região, mas na realidade estive sempre radicado na mesma zona, na Golegã, bem no coração do distrito de Santarém. Até agora não se colocou a necessidade de ir viver para outro lado, mas não descarto a possibilidade, se vier a colocar-se de futuro.

No Ribatejo o que faz mais falta é empreendedorismo. Falta risco, políticas integradas de desenvolvimento e valorização dos factores de diferenciação locais, por exemplo. O turismo, uma das actividades mais relevantes da actual economia nacional, parece ser uma área onde há margem para crescer substancialmente.

Não tenho razões de queixa do Serviço Nacional de Saúde. Acompanhei durante anos os meus pais em variadíssimas unidades de saúde do serviço público e, de uma forma geral, as coisas correram bem. Existem problemas delicados, obviamente, mas no meu caso pessoal não tenho má opinião. Quanto ao atendimento nas Finanças também não me suscita reparos. O Serviço de Finanças da Golegã é óptimo, o atendimento é excelente e intimista. É um dos factores positivos de se viver num meio pequeno.

As touradas são indissociáveis dos hábitos e tradições do povo português. Sou aficionado, mas lido muitíssimo bem com a discussão que o tema tem vindo a suscitar.

Para mim o acontecimento do ano na região é a Feira Nacional do Cavalo, na Golegã. Há também a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, que é um acontecimento com enorme impacto na região, entre outros igualmente meritórios.

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