A realidade demonstra que à medida que nos afastamos do litoral diminui a população e o seu rendimento. Isso resulta, em grande medida, da falta de oportunidades de emprego e da pouca capacidade orçamental de alguns municípios para criarem melhores condições para a fixação de pessoas.

Seria interessante avaliar os orçamentos municipais e os montantes investidos “per capita”. A Lei das Finanças Locais, a par de alguns Fundos Europeus, ditos de Desenvolvimento Regional, têm contribuído, em alguns casos, como no concelho de Salvaterra de Magos, não para a coesão territorial, mas “cavando” ainda maiores diferenças, não só entre o litoral e o interior, mas também a nível intra-regional.

Enquanto a autonomia das baterias for diminuta e o seu custo elevado não tenciono adquirir um carro eléctrico. Vou tender a esperar pela melhoria da tecnologia. Já fiz assim quando do surgimento das televisões a cores. Não fiz o mesmo na adesão à informática pois estive entre os primeiros, em Portugal, a aderir e a adquirir um computador.

Comecei a trabalhar em 1974 na empresa de construção civil do meu pai. No escritório a meio tempo e nas férias nas obras, pois foi quando fiz 14 anos. Só mudei duas vezes de trabalho. Estive numa empresa de montagem e comércio de televisões durante seis meses, após terminar o bacharelato em engenharia (Julho 1982) e até vencer um concurso público que me levou à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos onde comecei a trabalhar em Janeiro de 1983.

Vivo no concelho de Salvaterra de Magos desde Junho ou Julho de 1983. Neste momento não tenho nos meus horizontes mudar o local de residência. Gosto de viver aqui.

O Tejo é muito importante para a região sob todos os prismas com que avaliemos a questão. Em particular, por questões ambientais fundamentais também para a ocupação humana ribeirinha e a economia da Lezíria do Tejo que tem na agricultura, na agroindústria e, mais recentemente, também no Turismo de Natureza actividades económicas relevantes.

Defendo alterações ao nível da ligação às CCDR. Era importante que os municípios desta região que estão ligados no Urbanismo à CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e para os fundos comunitários ao Centro ou ao Alentejo, pudessem dispor de uma nova e única Comissão de Coordenação onde o Planeamento e a Gestão do Território fossem tratados de modo integrado com o modelo e a forma de o financiar.

Faz falta em Salvaterra de Magos a fixação de médicos e a criação de duas Unidades de Saúde Familiar (USF) como forma de o conseguir. Também precisamos de alargar a rede viária pavimentada. Estas são necessidades que a população identifica.

O atendimento nos Serviços Públicos tem evoluído muito positivamente. Mas isso acontece muito mais em função dos homens e mulheres que em cada momento estão nos Serviços do que da especificidade desses serviços.

As touradas são parte integrante da cultura e história desta região. Pessoalmente, julgo que as “Touradas à Portuguesa” são já um importante compromisso entre muitas das sensibilidades em confronto na discussão sobre este assunto.

Se tivesse de destacar um acontecimento do ano no concelho seria na área da segurança. O corolário da cedência da antiga Escola Primária da Avenida em Salvaterra de Magos por parte do município com o início da sua ampliação e adaptação a Quartel da GNR local vai contribuir, quando concluído, para a melhoria das condições de funcionamento do Posto e para a segurança das pessoas e dos seus bens.