O ambiente político na Chamusca continua a ferro e fogo depois da munícipe Isabel dos Santos ter voltado a marcar presença numa sessão de assembleia municipal, que se realizou a 28 de Junho, e colocar em sentido Paulo Queimado e Joaquim José Garrido, os dois autarcas que foram constituídos arguidos por suspeitas de terem feito negócios que envolvem mais de 40 mil euros na edição de livros. Os presidentes da câmara e da assembleia municipal limitaram-se a dizer que o assunto está em segredo de justiça.
Isabel dos Santos concluiu a sua intervenção com um agradecimento, em tom irónico, dirigido a Paulo Queimado, que diz respeito ao período em que o horário de trabalho na função pública aumentou de 35 para 40 horas. Durante um ano os 200 funcionários trabalharam mais cinco horas semanais e exigem o pagamento das mesmas.