Opinião | 13-04-2021 12:30

Mercado Municipal da Chamusca vai abrir sem festa e sem comerciantes

Mercado Municipal da Chamusca vai abrir sem festa e sem comerciantes
À MARGEM

O melhor exemplo da fraca gestão do executivo socialista e de Paulo Queimado é o Mercado Municipal da Chamusca.

O melhor exemplo da fraca gestão do executivo socialista e de Paulo Queimado é o Mercado Municipal da Chamusca. Deixar arrastar uma obra durante cinco anos, sem nunca se preocuparem em arranjar um espaço de substituição para os comerciantes que ali ganhavam a vida, é de bradar aos céus. A falta de noção do autarca da Chamusca ao prometer, em reuniões de câmara e assembleia municipal, a reabertura do mercado, sabendo que não havia condições para o efeito, diz muito da forma como se faz política na Chamusca. Finalmente o mercado vai reabrir para acolher os comerciantes que vendem na rua desde que o mercado fechou. Tudo a poucos meses das eleições autárquicas; para que não passem quatro anos de mandato sem inaugurarem uma obra.

Mercado da Chamusca vai ser ocupado por antigos comerciantes

As obras no Mercado Municipal da Chamusca terminaram ao fim de mais de quatro anos. Depois de várias promessas de reabertura, e por falta de interessados nas lojas, vai reabrir com os três comerciantes que entretanto têm ocupado a rua com as suas bancas.

O Mercado Municipal da Chamusca vai reabrir, mais de quatro anos depois, com os antigos comerciantes que têm vendido na rua enquanto o espaço esteve fechado para requalificação. A notícia foi dada pelo presidente do município, Paulo Queimado (PS), na última reunião do executivo, que se realizou a 6 de Abril.

O autarca informou que as obras em falta foram concluídas e que o mercado está pronto para ser utilizado. O problema tem sido encontrar interessados em ocupar as 15 lojas disponíveis. Recorde-se que Paulo Queimado disse, em sessão camarária, que havia muitas pessoas interessadas no aluguer dos espaços em leilão; o certo é que a única hasta pública, realizada a 4 de Novembro de 2020, contou com a presença de apenas uma pessoa.

O MIRANTE esteve presente nessa sessão e falou com a única interessada, que pretende abrir um negócio de restauração, tendo ficado com uma das lojas por 150 euros e uma renda mensal de 60 euros. O MIRANTE soube, entretanto, que a empresária não ficou esclarecida com o contrato que assinou, principalmente por não lhe ter sido disponibilizado o caderno de encargos, nem o regulamento do mercado, de forma a aceitar, em consciência, o que lhe é exigido pelo município. Outra das alíneas da minuta do contrato de ocupação da loja define o pagamento de taxas, mas não especifica o tipo de taxas.

As obras de requalificação do Mercado Municipal da Chamusca duraram há mais de quatro anos e sofreram vários contratempos. Paulo Queimado chegou a afirmar, em reunião de executivo, sentir vergonha de passar junto ao espaço por estar há tanto tempo fechado. O atraso de mais de quatro anos deveu-se a vários factores, nomeadamente o primeiro concurso público ter ficado deserto, problemas com a instalação eléctrica, decoração e mobiliário para as lojas, e outros acabamentos.

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