Política | 24-04-2018 08:08

Câmara de Santarém com execução orçamental alta e dívida a baixar

Câmara de Santarém com execução orçamental alta e dívida a baixar
FOTO O MIRANTE

Contas do município de 2017 foram aprovadas pela maioria PSD, com abstenção do PS.

A Câmara de Santarém terminou o ano de 2017 com uma dívida de 56,8 milhões de euros, uma redução de 7,4 milhões de euros em relação a 2016 (menos 11,6%) e de 14,7 milhões em relação a 2015 (menos 20,6%).

Durante a discussão do relatório e contas do ano de 2017 na reunião de câmara desta segunda-feira, 23 de Abril - documentos aprovados com os votos favoráveis da maioria PSD e a abstenção do PS -, o presidente do município, Ricardo Gonçalves (PSD), frisou a redução “significativa” da dívida de 43 milhões de euros em seis anos.

Ricardo Gonçalves afirmou que as contas de 2017 revelam as taxas de execução mais elevadas de sempre desde a implantação do Plano Oficial de Contas da Administração Local (POCAL), em 2002. “Mais de 95% de execução da receita revela grande rigor das contas”, afirmou, apontando ainda uma taxa de execução da despesa de 88,8%. Referiu ainda a evolução registada nos prazos de pagamento a fornecedores, que é actualmente de 11 dias. Para o autarca, Santarém está agora em condições de “iniciar um novo ciclo de aproveitamento de fundos comunitários”.

O PS absteve-se e deixou algumas críticas à gestão PSD, nomeadamente pela “falta de investimento” e pela cobrança dos impostos municipais pela taxa máxima. “É um município que reduz a dívida, que não investe e assim não tem um efeito multiplicador na economia”, referiu o vereador socialista André Lopes, considerando que o modelo de gestão seguido lhe fazia lembrar Vítor Gaspar, o antigo ministro das Finanças de Passos Coelho.

O balanço social do município, igualmente aprovado, mostra que o município perdeu 13 trabalhadores em 2017, contando actualmente com 720 trabalhadores, 227 dos quais (31,3%) afectos às escolas, com a vice-presidente Inês Barroso a salientar a perda de 115 funcionários entre 2011 e 2017. A autarca afirmou que o aumento de trabalho extraordinário em 13,4% “é uma consequência desta redução de trabalhadores”.

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