Política | 26-12-2021 15:00

PS considera desnecessária comissão de acompanhamento da Central do Pego

Proposta da bancada do PSD foi chumbada pela maioria socialista na Assembleia Municipal de Abrantes.

A maioria socialista na Assembleia Municipal de Abrantes chumbou a moção apresentada pelo PSD para a criação de uma comissão de acompanhamento da situação da Central Termoeléctrica do Pego. O PSD propôs que a assembleia municipal fosse mais activa e deliberasse acompanhar a situação da central e dos seus trabalhadores sugerindo “soluções e pressão política”. A moção foi chumbada com 16 votos do PS tendo contado com votos favoráveis de outras bancadas além da dos social-democratas.

O eleito João Fernandes (PSD) recordou que a Central do Pego encerrou a sua produção de energia a carvão em Novembro deste ano e recordou a manifestação dos trabalhadores da central em frente ao edifício dos paços do concelho preocupados com o seu futuro. “As promessas do Governo e do presidente da câmara têm que ser cumpridas”, reforçou o eleito social-democrata. O PSD considera que a Assembleia Municipal de Abrantes não pode ter uma “postura passiva” e João Fernandes alertou que aguarda informações transmitidas pela maioria socialista do executivo municipal “de três em três meses”.

O eleito da bancada do PS, António Veiga, explicou porque os socialistas votaram contra a moção do PSD. “O encerramento da produção a carvão no Pego é um processo novo no panorama local e nacional. É inegável que o presidente da Câmara de Abrantes, desde há muitos meses, tem dedicado a maior atenção a todo o processo e tem feito a intervenção e pressão necessárias junto das entidades competentes”, reforçou afirmou.

Os eleitos socialistas acreditam que as entidades envolvidas nestes processos, e com competências, falam verdade, estão em sintonia e atentas a todas as necessidades. “O IEFP instalou um gabinete de apoio aos trabalhadores na sede da Junta de Freguesia do Pego, para melhor agilizar os processos. Além disso, a CCDR Centro e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo estão em permanente contacto com o Governo, assim como os sindicatos são parceiros nos diferentes processos. Uma das medidas governamentais contempla o pagamento integral dos vencimentos até ao final de 2022”, acrescentou António Veiga.

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